Por Trevor Hunnicutt e Jeff Mason

HIROSHIMA, Japão (Reuters) - O Grupo dos Sete (G7), preocupado com as tensões com Pequim, apresentou neste sábado uma abordagem compartilhada em relação à China, com o objetivo de “reduzir o risco e não dissociar” a relação econômica com um país considerado a fábrica do mundo.

Os líderes das principais democracias do mundo que estão se reunindo na cidade japonesa de Hiroshima disseram que estão preparados para construir relações “construtivas e estáveis” com Pequim, ao mesmo tempo em que tentam reduzir a dependência do comércio com a segunda maior economia do mundo.

“Nossas abordagens políticas não têm o objetivo de prejudicar a China. Não queremos impedir o progresso econômico e o desenvolvimento da China”, disseram, em um comunicado publicado no segundo dos três dias de cúpula.

Os líderes mencionaram que cooperação com a China era necessária, dado o seu papel na comunidade internacional e o tamanho da sua economia, além de áreas de interesse mútuo, como clima. Mas afirmaram que tomariam medidas para proteger tecnologia sensível que pode ameaçar a segurança nacional, sem limitar comércio e investimentos indevidamente.

O comunicado também reafirmou a importância indispensável de paz e estabilidade em Taiwan para a segurança e a prosperidade da comunidade internacional.