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Futuro telescópio poderá identificar asteroides "escondidos" pelo Sol

A Agência Espacial Europeia (ESA) vem trabalhando na missão NEOMIR, um telescópio localizado entre a Terra e Sol para servir como um sistema de alerta de asteroides com pelo menos 20 metros de diâmetro, “invisíveis” para telescópios em solo. A missão deve ser lançada em meados de 2030 com um foguete Ariane 6-2, do grupo Ariane.

Há uma quantidade desconhecida de asteroides escondidos pelo brilho do Sol, seguindo trajetórias que não podem ser monitoradas e que, talvez, estejam em direção à Terra. Foi o caso do meteoro que explodiu sobre Chelyabinsk, na Rússia, em 2013: a rocha espacial era relativamente pequena, mas veio de perto da direção do Sol e passou despercebida até explodir na atmosfera.

Pensando em preencher esta lacuna da detecção de asteroides, a ESA está desenvolvendo a missão NEOMIR. Ela será lançada com destino ao Ponto de Lagrange 1, entre o Sol e a Terra, e ficará na mesma posição em relação aos dois corpos; assim, o telescópio poderá identificar possíveis asteroides seguindo à Terra, vindos da direção do Sol.

O NEOMIR ficará no Ponto de Lagrange 1, entre a Terra e o Sol (Imagem: Reprodução/ESA)
O NEOMIR ficará no Ponto de Lagrange 1, entre a Terra e o Sol (Imagem: Reprodução/ESA)

Além de estar fora do alcance da atmosfera terrestre, que impede alguns tipos de observações, a NEOMIR terá um telescópio capaz de realizar observações na luz infravermelha. Ela irá monitorar uma espécie de “anel” perto do Sol de observação impossível no solo, e como vai trabalhar com a parte infravermelha do espectro eletromagnético, poderá detectar o calor emitido pelos asteroides.

Estas emissões não são ofuscadas pela luz do Sol, mas seriam absorvidas pela atmosfera da Terra. Como estará no espaço, a NEOMIR conseguirá observar a região, indo além das capacidades dos telescópios em solo. Os recursos da missão podem render a identificação de asteroides de pelo menos 20 metros com, no mínimo, três semanas de antecedência — e, no caso de algum asteroide ser descoberto próximo do observatório, o alerta da presença da rocha espacial seria enviado com pelo menos três dias de antecedência.

Fonte: Canaltech

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