Fortuna de Musk despenca com a compra do Twitter; veja o valor
Patrimônio de Musk está, em sua maioria, atrelado ao preço das ações da Tesla;
Papel está em trajetória de queda desde anúncio da compra da rede social pelo bilionário;
Elon agora tem o dever também de equilibrar as contas do Twitter.
O patrimônio de Elon Musk, homem mais rico do mundo, sofreu um grande baque após a compra do Twitter, caindo para menos de US$ 200 bilhões (R$ 1,032 trilhão). De acordo com uma estimativa da Forbes, a fortuna de Musk agora é de US$ 197,4 bilhões (R$ 1,019 trilhão).
A queda não é motivada somente pela quantia que o trilionário investiu na compra da rede social, que foi vendida por US$ 44 bilhões (R$ 227 bilhões). Não se sabe ao certo todos os detalhes do pagamento do montante, mas Musk recebeu cerca de US$ 7 bilhões (R$ 36 bilhões) de outros investidores individuais e recorreu a bancos de Wall Street para empréstimos, que totalizaram US$ 13 bilhões (R$ 67 bilhões).
Acontece que a maior parte de sua fortuna vem de ações da Tesla, da qual é detentor de grande maioria, e estas não param de cair desde que Musk comprou a rede social. O retrocesso é tanto que o papel já desvalorizou todos os ganhos dos últimos 17 meses.
Na verdade, a sangria no valor do papel acontece já há alguns meses, desde a época do anúncio da compra em abril, e foi acompanhada por uma queda geral no setor de tecnologia. O fato de Musk ter vendido US$ 4 bilhões de ações da montadora nas últimas semanas também não foi de nenhuma ajuda à recuperação desse valor.
Se isso não fosse suficiente, Musk agora ainda é responsável por equilibrar as contas do Twitter que segundo analistas está perdendo dinheiro diariamente, e ainda enfrenta um pagamento de juros anuais de quase US$ 1,2 bilhão pela compra.
Ainda assim, a queda na fortuna de Musk não foi suficiente para destroná-lo da posição de pessoa mais rica do mundo. O segundo lugar é atualmente ocupado pelo francês Bernard Arnault, com um patrimônio de US$ 159,8 bilhões (R$ 824 bilões). Arnault é presidente e diretor executivo da LMVH, conglomerado dono de marcas de luxo em diversos segmentos, como Givenchy, Marc Jacobs, Bulgari, Sephora, Louis Vuitton e Moët & Chandon.