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Formação de Mercúrio pode ter sido afetada por planetas gasosos

Em um novo estudo, o pesquisador Matthew S. Clement, da Universidade Johns Hopkins, junto de outros autores, investigou diferentes cenários que, talvez, expliquem as propriedades curiosas observadas em Mercúrio, o planeta mais interno do Sistema Solar. Os resultados sugerem que as características dele podem ser resultado de sua formação, afetada pelos gigantes gasosos.

Mercúrio é aquele planeta que tem menor massa em meio aos planetas rochosos do Sistema Solar; mas, por outro lado, ele tem também o maior núcleo em comparação com seu tamanho. Estas características representam um desafio para as simulações de formação planetária, já que é difícil “criar” um núcleo tão grande, sem que o planeta acabe com proporções maiores.

Para tentar entender melhor as características de Mercúrio, os pesquisadores trabalharam com simulações da formação do Sistema Solar. Nossa vizinhança nascei de um disco protoplanetário de gás e poeira; ali, estavam diversos planetesimais que, depois, colidiram e se agruparam até originar planetas.

Representação do disco protoplanetário que deu origem ao Sistema Solar (Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech)
Representação do disco protoplanetário que deu origem ao Sistema Solar (Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech)

Os astrônomos acreditam que a parte interna do disco tinha relativa baixa quantidade de material. Além disso, quando nosso sistema era “jovem”, os planetas gigantes gasosos estavam em outras posições; foi somente depois que deixaram os locais onde foram formados e migraram, chegando às posições onde são observados hoje.

Apesar de os modelos usados pelos autores terem representado o tamanho do núcleo de Mercúrio, eles geraram um planeta com pelo menos o dobro da massa daquela observada no planeta. Assim, os resultados sugerem que são necessários mais estudos sobre a formação de planetas rochosos — e, no caso de Mercúrio, é preciso investigar mais o que diz respeito ao acúmulo dos grãos de poeira e como eles resistiram à radiação do Sol.

O artigo com os resultados do estudo foi publicado no repositório arXiv, sem revisão de pares.

Fonte: Canaltech

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