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Fluxos para mercados emergentes seguiram fortes em fevereiro, mas cautela se instala, aponta IIF

Notas de dĂłlares

Por Rodrigo Campos

NOVA YORK (Reuters) - Investidores estrangeiros colocaram mais dinheiro em carteiras de mercados emergentes em fevereiro, embora os fluxos de entrada tenham sido muito menores do que em janeiro, diante da perspectiva de juros mais altos nos Estados Unidos e na Europa, informou o Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglĂȘs) nesta quinta-feira.

Fevereiro registrou a entrada de 17,9 bilhÔes de dólares em títulos de dívida e de 4,9 bilhÔes de dólares em açÔes, segundo dados do IIF. As entradas líquidas combinadas de 22,9 bilhÔes de dólares se comparam a 66 bilhÔes de dólares em janeiro.

Os fluxos tiveram dois momentos distintos no perĂ­odo, com a primeira parte do mĂȘs ainda se beneficiando de novas dĂ­vidas que se seguiram Ă  emissĂŁo recorde em janeiro, enquanto a inflação e preocupaçÔes com juros mais altos voltaram a predominar na segunda quinzena de fevereiro, disse o IIF.

"No futuro prĂłximo, vemos uma queda no nĂ­vel de fluxos de entrada como resultado de um mercado mais cauteloso, dada a postura monetĂĄria ainda agressiva do (Federal Reserve e Banco Central Europeu)", afirmou o economista do IIF Jonathan Fortun em um comunicado.

"A incerteza sobre a política monetåria pode aumentar a demanda por proteção do dólar, jå que a relação entre moedas de mercados emergentes e a volatilidade da taxa de juros dos EUA continua a se fortalecer."

O chair do Fed, Jerome Powell, trouxe de volta esta semana a possibilidade de uma taxa båsica mais alta e incrementos mais råpidos, embora tenha dito que os novos dados econÎmicos antes de uma decisão de 22 de março serão determinantes. O principal relatório de emprego dos EUA para fevereiro estå previsto para ser divulgado na sexta-feira.

Os tĂ­tulos de dĂ­vida na China registraram uma saĂ­da de 0,7 bilhĂŁo de dĂłlares, enquanto os fluxos para açÔes chinesas ficaram em 2,4 bilhĂ”es de dĂłlares. A dĂ­vida chinesa registrou saĂ­das em 11 dos Ășltimos 13 meses, mostram os dados.

Regionalmente, a Ásia e a AmĂ©rica Latina registraram as maiores entradas no mĂȘs passado, com 11,8 bilhĂ”es de dĂłlares e 7,3 bilhĂ”es de dĂłlares, respectivamente.