Fim da ditadura inspira novo romance do jornalista Liberato Vieira da Cunha

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Cronista, contista e romancista premiado no Brasil e no exterior, o jornalista gaúcho Liberato Vieira da Cunha, de passagem por Paris, conversou com a RFI Brasil sobre o seu novo livro, O Inventor da Eternidade. O romance se passa no fim do regime militar no Brasil. O autor também falou sobre a sua afeição pela França, onde recebeu o título de Chevalier des Arts et des Lettres – uma ordem de mérito civil das Artes e das Letras da República Francesa.

Maria Paula Carvalho, da RFI

Ex-correspondente internacional na Alemanha e nos Estados Unidos, Liberato Viera da Cunha diz aproveitar da concisão típica do trabalho na imprensa para escrever os seus mais de dez livros publicados. “Do jornalismo, eu aproveito aquela capacidade de ir direto ao ponto. Está tudo ali, está tudo exposto. Essa linguagem direta do jornalismo ajuda muito o escritor”, diz.

Seus textos já foram traduzidos em sete países, inclusive na França, país que descobriu nos anos 1980. “Eu fui cobrir as eleições federais na Alemanha naquele ano e, na volta, resolvi descobrir Paris. Era a cidade encantada dos meus pais. A minha mãe era professora de francês e o meu pai era professor, jornalista, deputado e secretário de Educação. E uma das paixões dele também era Paris”, conta.


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