Filha trans de Musk vai ao tribunal para romper com pai “de qualquer forma”

Audiência sobre a mudança do nome da filha de Musk está marcada para esta sexta-feira (24)
Audiência sobre a mudança do nome da filha de Musk está marcada para esta sexta-feira (24)

(Foto AP/Susan Walsh, Archivo)

  • Filha de Elon Musk vai ao Tribunal para mudar de nome;

  • Alteração tem a ver com identidade de gênero e desejo de romper com o pai;

  • Jovem trans pede que seja reconhecida como Vivian Jenna Wilson.

Uma das filhas de Elon Musk, o homem mais rico do mundo, foi ao Tribunal da Califórnia (EUA) para solicitar a alteração de seu nome e romper os laços com o bilionário. Em documento enviado à Justiça, ela justificou que o desejo pela mudança tem dois motivos: “Identidade de gênero e o fato de eu não viver ou desejar estar relacionada com meu pai biológico de qualquer forma”.

A jovem que completou recentemente 18 anos quer trocar seu nome para Vivian Jenna Wilson – sendo o Wilson de parte de sua mãe, Justine, casada com o fundador da Tesla e SpaceX entre 2000 e 2008. Vivian é uma pessoa trans - ou seja, não se reconhece no sexo atribuído em seu nascimento – e foi registrada como Xavier Alexander Musk.

De acordo com as informações divulgadas inicialmente pelo site norte-americano TMZ, a audiência sobre a mudança do nome está marcada para esta sexta-feira (24).

Falas polêmicas

No passado, Musk chegou a ser criticado por fazer publicações ofensivas à comunidade trans. Entre elas, está um tuíte de 2020 que diz “quando você coloca ele/dele em sua biografia”, junto com um desenho de um soldado esfregando sangue no rosto em frente a uma pilha de cadáveres e usando um chapéu escrito ‘eu amo oprimir’.

Em meio às críticas, o bilionário se defendeu: “Eu absolutamente apoio trans, mas todos esses pronomes são um pesadelo estético”. Ele ainda destacou que a Tesla foi apontada como um dos “Melhores lugares para trabalhar para a igualdade LGBTQ+”.

O bilionário também deve apoiar Ron DeSantis, governador da Flórida, nas eleições presidenciais de 2024. O candidato assinou, recentemente, um projeto para limitar discussões sobre homossexualidade e questões trans nas escolas públicas.