Fifa emite comunicado contra a criação de Superliga europeia e faz ameaça formal a clubes e atletas envolvidos
Diante de informações veiculadas na mídia sobre um interesse de grandes clubes europeus em formar uma Superliga continental, a Fifa emitiu um comunicado nesta quinta-feira em que demonstra sua contrariedade com a ideia. O documento é assinado pelo presidente da entidade, Gianni Infantino, e pelos mandatários de todas as seis confederações mundiais, inclusive a Uefa.
O texto garante que a Fifa não tratará a eventual Superliga europeia como torneio oficial. Como consequência, todo clube ou jogador que participar da mesma não poderá disputar nenhuma competição organizada pela instituição majoritária do futebol mundial ou pela respectiva confederação. Ou seja, até mesmo partidas de seleção estariam vetadas para atletas.
? Comunicado de la FIFA y las seis confederaciones
➡️ https://t.co/QLcEwWbt16 pic.twitter.com/tx4Zs0YL1Y— FIFA.com en español (@fifacom_es) January 21, 2021
"As confederações reconhecem o Mundial de Clubes da Fifa, em seu formato atual, como a única competição global de clubes, enquanto a Fifa reconhece as competições de clubes organizadas pelas confederações como as únicas de caráter continental", diz parte do comunicado. A reação veio logo após uma reunião que aconteceu em Turim entre o presidente da Juventus, Andrea Agnelli, e o do Real Madrid, Florentino Pérez (foto abaixo).
A proposta da Superliga Europeia é a criação de uma liga com os principais clubes do continente em um modelo semelhante aos da Euroliga de basquete e da NBA, nos Estados Unidos. Especula-se que os clubes fundadores seriam Real Madrid, Barcelona, Manchester United, Manchester City, Chelsea, Arsenal, Liverpool, PSG, Juventus, Milan e Bayern de Munique.
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