Ferramenta do Google mostra mudanças na superfície da Terra em tempo real
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O Google reuniu um conjunto de informações que mostram os recursos na superfície da Terra praticamente em tempo real. Chamada Dynamic World, a ferramenta usa aprendizagem de máquina e aprendizagem profunda para analisar imagens de satélite e criar um mapa em alta resolução com características como árvores, plantas e água.
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A Dynamic World consegue classificar com precisão a cobertura do solo a cada 1.100 pés quadrados (cerca de 335 m²). A inteligência consegue mapear com elevado percentual de acerto nove tipos de cobertura:
Àgua;
Vegetação inundada;
Áreas construídas;
Árvores;
Solo nu;
Plantações;
Grama;
Arbustos; e
Neve ou gelo.
O modelo é capaz de produzir mais de 5 mil imagens por dia e os dados de cobertura do solo são atualizados continuamente. Isso permite que pesquisadores vejam rapidamente os impactos de coisas como incêndios ou furacões, o que obviamente permite uma ação mais rápida de combate.
O sistema foi desenvolvido em parceria com o World Resources Institute e agora tornado público em um artigo publicado na revista Nature’s Scientific Data. Segundo o Google, trata-se de um avanço imenso no setor de monitoramento, que ainda enfrenta dificuldades para lidar com informações em tempo real
Cobertura do solo em tempo real
O Google mostrou um print de tela da cidade de Nova York no qual é possível verificar a área construída marcada em vermelho. Alguns bolsões de grama (área verde) e arbustos ou mato alto (amarelo) são visualizados em meio a tudo isso, um indicativo dos parques da cidade.
O mapeamento de cobertura do solo é uma área bastante complexa porque leva tempo para ficar pronto. Quando há uma queimada ou evento natural, por exemplo, pode existir uma grande lacuna de horas entre o momento de captura das imagens e os dados finalizados.
As metodologias atuais não conseguem detalhar com tanta precisão a diferença entre áreas construídas — modificadas pelo homem — para parques ou florestas situadas no ambiente das cidades. Em locais conhecidos, é fácil identificar a partir do cruzamento de mapas, mas em países vizinhos ou áreas inexploradas, nem sempre essa técnica apresenta resultados realísticos.
Fonte: Canaltech
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