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'Faraó do Bitcoin' deve para pagar R$ 19 bilhões para credores até dia 23

Faraó do Bitcoin é acusado de crimes contra o sistema financeiro e co-autoria de homicídio (Photo by Jakub Porzycki/NurPhoto via Getty Images)
Faraó do Bitcoin é acusado de crimes contra o sistema financeiro e co-autoria de homicídio (Photo by Jakub Porzycki/NurPhoto via Getty Images)
  • Glaidson Acásio dos Santos é acusado de crimes contra o sistema financeiro e co-autoria de homicídio;

  • Faraó do Bitcoin está preso desde 2021, mas tentou ser deputado federal pelo Rio de Janeiro;

  • Mesmo preso, Acásio divulgou patrimônio de R$ 60 milhões para o TSE.

Glaidson Acásio dos Santos, conhecido como “Faraó do Bitcoin”, deverá depositar em até 72 horas o valor de R$ 19 bilhões para pagar seus credores e investidores lesados pelo seu esquema financeiro de criptomoedas. A ordem judicial foi expedida pela Justiça do Rio de Janeiro nesta terça-feira (20).

De acordo com a Polícia Federal, Glaidson, sua esposa Mirelis Zerpa e outras 15 pessoas movimentaram cerca de R$ 40 bilhões nos últimos 10 anos. Zerpa segue foragida da Justiça.

A decisão, da juíza Rosália Monteiro Figueira da 3ª Vara Federal Criminal do Rio, afirma que o dinheiro será depositado em juízo para depois ser repassado para os investidores e credores da GAS Consultoria, empresa de Acásio dos Santos usada para a realização dos golpes.

Um relatório da Receita Federal demonstrou a movimentação de R$ 228 milhões com a venda de criptomoedas quando Acásio já estava na cadeia. Segundo os investigadores do Ministério Público Federal (MPF), as vendas teriam ocorrido por meio de sua advogada, Eliane Medeiros de Lima, que foi presa em fevereiro deste ano.

Glaidson é acusado de liderar um esquema de pirâmide financeira de lavagem de dinheiro com criptomoedas, além de tentativa de homicídio e co-autoria de um homicídio. Nas redes sociais, as páginas oficiais da GAS Consultoria saíram do ar, após inúmeras reclamações de clientes lesados.

Preso desde 2021, o Faraó do Bitcoin tentou concorrer ao cargo de deputado federal pelo Rio de Janeiro neste ano, tendo se filiado ao Democracia Cristã (DC) no último dia da janela partidária, 2 de abril. No entanto, sua candidatura foi barrada pelo TRE em decisão unânime. Em sua ficha de candidatura, Glaidson listou um patrimônio de R$ 60 milhões.