Facebook volta a apresentar crescimento de usuários em 2022
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A Meta divulgou seu primeiro relatório financeiro trimestral de 2022 e o destaque ficou por conta no aumento na quantidade de usuários. Após um 2021 ruim, a empresa parece ter reencontrado o seu caminho para desafiar as expectativas sombrias do mercado, principalmente no Facebook.
A rede social criada por Mark Zuckerberg tem 2,94 bilhões de usuários mensais, algo que nenhum rival sequer chega próximo — o Instagram, também da Meta, não tem muito mais que 2 bilhões. Apesar da forte concorrência do TikTok e dos desafios globais relacionados à impactos da imagem, o Facebook ainda se mantém vivo e em crescimento.
Com um período de estagnação durante a pandemia e perda de usuários, o Facebook voltou a apresentar sinais de uma retomada, ainda que discreta. O total de usuários diários mostra um aumento líquido de 4% por ano, dado bastante relevante se considerar que a plataforma perdeu uma generosa fatia de usuários russos, após o banimento da rede social no país.
Confira alguns dados interessantes:
Usuários ativos diários do Facebook – 1,96 bilhão, em média, em março de 2022, um aumento de 4% ano a ano;
Usuários ativos mensais do Facebook – 2,94 bilhões em 31 de março de 2022, um aumento de 3% ano a ano.
É difícil saber o que pode ter causado esse aumento (nem a própria empresa não se arrisca a fazê-lo), mas esse é um saldo que os investidores certamente estão felizes. Embora seja mais "completo" que os rivais em termos de recursos, a plataforma do Facebook não tem boa aceitação no público jovem e possui baixo poder de engajamento orgânico para perfis de páginas empresariais e marcas.
Metaverso ainda é o foco
O relatório trouxe vários indicadores de áreas importantes, como receita total e preços dos anúncios. Embora tudo seja muito positivo, vale lembrar que o crescimento da empresa segue em desaceleração. Não é a toa que a empresa aposta todas as suas fichas no Metaverso, algo que poderia dar um novo "boom" para sacudir as finanças da companhia.
Por enquanto, a Reality Labs, subsidiaria responsável pelo mundo digital, ainda opera com prejuízo considerável, já que contribui apenas com 2,5% da receita da empresa. Não há outra solução no médio prazo que não seja trabalhar muito (e torcer) para o projeto cair no gosto mundial.
Todos esses resultados positivos ajudaram a companhia a ter um crescimento de mais de 15% no preço das ações após o anúncio — há meses que os papeis só amargavam quedas sucessivas. Isso se torna ainda mais importante porque a Alphabet, empresa controladora do Google, teve um resultado financeiro bastante decepcionante no trimestre.
Fonte: Canaltech
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