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Facebook via crianças como ‘riqueza inexplorada’

O Wall Street Journal publicou na terça-feira (28) uma nova reportagem sobre o "The Facebook Files", mergulhando ainda mais fundo nos esforços onipresentes da plataforma para direcionar e recrutar crianças pequenas. (REUTERS/Erin Scott) (REUTERS)
  • Companhia de Mark Zuckerberg visava ‘monetizar’ crianças de 6 a 12 anos

  • Usuários adolescentes devem reduzir em até 45% em 2023

  • CEO e Fundador foi convocado mais uma vez para dar explicações ao governo dos EUA

O Wall Street Journal publicou na terça-feira (28) uma nova reportagem sobre o "The Facebook Files", mergulhando ainda mais fundo nos esforços onipresentes da plataforma para direcionar e recrutar crianças pequenas.

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Documentos internos obtidos pelo WSJ agora revelam que o Facebook formou uma equipe especial para estudar as crianças e refletir sobre como elas poderiam ser monetizadas. De acordo com uma dessas cópias, a companhia fazia referência a crianças entre 10 e 12 anos ("pré-adolescentes") como um "público valioso, mas inexplorado.

Outro documento citado pelo jornal, datado de março de 2021, observa que o Facebook alerta que a “aquisição” de usuários adolescentes “parece estar diminuindo”. Internamente, o a companhia espera que seu público adolescente caia mais 45% até 2023.

O lucrativo negócio impulsionado por anúncios do Facebook deriva quase todo o seu lucro do rastreamento difundido de seus usuários, dados que são, por sua vez, usados ​​para criar perfis de comportamento específicos usados ​​para "micro segmentar" anúncios e medir sua eficácia. Embora a lei federal americana proíba a coleta de dados pertencentes a crianças menores de 13 anos, o Facebook passou anos procurando uma maneira de convencer as crianças a adotar seus serviços assim que tiverem idade suficiente para serem rastreadas.

Mark Zuckerberg terá de dar explicações ao governo americano

Esta semana, o Facebook disse que estava interrompendo os esforços para lançar um aplicativo “Instagram Kids”. O anúncio ocorreu após outra reportagem do WSJ indicando que a companhia estava ciente, por meio de uma pesquisa interna, que o Instagram teve impactos negativos na saúde mental de alguns usuários adolescentes. “Tornamos os problemas de imagem corporal piores para uma em cada três adolescentes”, disse a pesquisa, observando também que algumas adolescentes atribuíram suas ideias suicidas a suas experiências na plataforma. Mais tarde, o Facebook afirmou que a linha do estudo era enganosa e que a descoberta se aplicava apenas a “aquelas adolescentes que nos disseram que estavam enfrentando problemas de imagem corporal relataram que usar o Instagram as fazia sentir-se pior - não uma em cada três de todas as adolescentes”.

A reportagem levou legisladores democratas a convocar o CEO Mark Zuckerberg para encerrar o projeto Instagram Kids, dizendo que acreditam que o aplicativo "representa ameaças significativas ao bem-estar dos jovens".

Os documentos do Facebook que se referem às crianças como um grupo demográfico “valioso” e “inexplorado” contraria as motivações declaradas para lançar um serviço centrado em crianças: o Facebook argumentou que crianças menores de 13 anos provavelmente tentarão entrar no Facebook e Instagram de qualquer maneira enquanto mentem sobre sua idade. A criação de um aplicativo específico para crianças ajudaria a protegê-las ao separá-las dos adultos online, afirma a empresa.