Facebook rebate reportagem: “Instagram ajuda os adolescentes”
Companhia rebate reportagem do WSJ e garante que Instagram é útil para jovens
Vice-presidente afirma que comunidade ajuda muitos jovens a encontrarem ajudas
Pesquisa quer diminuir os problemas da plataforma e apoiar mais jovens
Depois que uma pesquisa interna sobre o impacto do Instagram nos adolescentes foi tornada pública em reportagem do Wall Street Journal, o Facebook respondeu, argumentando que a informação compreendia o resultado da pesquisa.
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O Wall Street Journal disse que o Facebook, por meio de sua pesquisa interna, estava bem ciente do dano que o Instagram estava causando aos - um impacto que a companhia minimizou em público. Com base em um "tesouro de comunicações internas" revisado pelo WSJ, a história levantou preocupações em torno do aplicativo de compartilhamento de fotos, levando os legisladores dos EUA a pressionar a maior rede social do mundo por mais respostas.
Na segunda-feira (27), em uma longa postagem no blog intitulada "O que nossa pesquisa diz sobre o bem-estar dos adolescentes e o Instagram", o Facebook se opôs a essa reportagem. De acordo com a empresa, a pesquisa interna citada pelo jornal mostra que os adolescentes relataram benefícios do uso do Instagram.
"Simplesmente não é preciso que esta pesquisa demonstre que o Instagram é 'tóxico' para meninas adolescentes", disse Pratiti Raychoudhury, vice-presidente e chefe de pesquisa do Facebook, em uma postagem do blog. "A pesquisa demonstrou que muitos adolescentes sentiram que usar o Instagram os ajuda quando estão lutando com os tipos de momentos difíceis e problemas que os adolescentes sempre enfrentaram."
Facebook aponta para os benefícios, mas sabe que precisa melhorar
O Facebook também contestou as afirmações "implícitas" de que estava escondendo esta pesquisa, alegando que falou abertamente sobre os pontos negativos da mídia social, bem como seus benefícios, por mais de uma década.
"Nossa pesquisa interna é parte de nosso esforço para minimizar o que há de ruim em nossas plataformas e maximizar o que há de bom", escreveu Raychoudhury. "Temos um longo histórico de uso de nossa pesquisa - bem como pesquisa externa e estreita colaboração com nosso Conselho Consultivo de Segurança, Conselheiros Juvenis e especialistas e organizações adicionais - para informar mudanças em nossos aplicativos e fornecer recursos para as pessoas que os usa."