Facebook contratará 10 mil funcionários para construir metaverso
Companhia de Mark Zuckerberg quer criar 10 mil empregos na União Europeia
“Nenhuma empresa será proprietária e operará o metaverso”
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O Facebook planeja criar 10.000 empregos na União Europeia nos próximos cinco anos, disse o gigante da mídia social na segunda-feira, para ajudar a construir o chamado metaverso. Neste mundo online, as pessoas podem usar diferentes dispositivos para se mover e se comunicar em um ambiente virtual.
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O presidente-executivo Mark Zuckerberg tem falado sobre o metaverso desde julho. A palavra da moda, cunhada pela primeira vez em um romance de três décadas antes, foi referenciada por outras empresas de tecnologia, como a Microsoft.
“Nenhuma empresa será proprietária e operará o metaverso”, escreveu Nick Clegg, vice-presidente de assuntos globais do Facebook, em um blog. "Dar vida a isso exigirá colaboração e cooperação entre empresas, desenvolvedores, criadores e formuladores de políticas".
Usando tecnologias como a realidade virtual e aumentada, o Facebook planeja criar um senso maior de "presença virtual", que imitará a experiência de interagir pessoalmente. A pandemia de coronavírus mudou grande parte das reuniões de escritório online, levando ao surgimento de aplicativos de conferência como o Zoom, e grandes empresas de tecnologia estão procurando capitalizar nessa mudança.
Facebook vive momento complicado com críticas e investigações
O Facebook, que investiu pesadamente em realidade virtual (VR) e realidade aumentada (AR), incluindo a compra de empresas como a Oculus, pretende conectar seus quase três bilhões de usuários por meio de vários dispositivos e aplicativos. Zuckerberg acredita que o metaverso seria acessível em VR, AR, PC, dispositivos móveis e consoles de jogos.
Já se comprometeu US$ 50 milhões (R$ 260 milhões) para construir o metaverso e testar um novo aplicativo de trabalho remoto onde os usuários de fones de ouvido Oculus Quest 2 poderiam realizar reuniões como versões de avatar de si mesmos.