Exynos 2200 supera Snapdragon 8 Gen 2 em teste de Ray Tracing
Mesmo que tenha sido apresentado há um ano para equipar a linha Galaxy S22 em alguns mercados, o Exynos 2200 ainda oferece uma performance melhor que as plataformas atuais da Qualcomm em Ray Tracing. Resultados vistos no In Vitro, app voltado para benchmarks do tipo, mostram que a diferença é perceptível ao longo de diversas baterias de testes.
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Avaliado em um Galaxy S22 Ultra, o processador produzido pela Samsung em colaboração com a AMD obteve uma média de 21,6 fps durante os testes. Enquanto isso, o Snapdragon 8 Gen 2 do Red Magic 8 Pro chegou a 17,6 fps em média.
A plataforma da Qualcomm até obteve melhores resultados no pico da taxa de quadros, com 42 fps contra 30,3 fps. Porém, o valor mínimo ficou em 13,3 x 16,4 fps, respectivamente.
Exynos 2200 mostrou dificuldade para manter desempenho
Os resultados são coerentes com algumas afirmações anteriores da Samsung, que apontava a superioridade de sua plataforma para o Ray Tracing. De fato, o Exynos 2200 parece estar uma geração à frente de seu tempo.
Mesmo assim, ele mostrou dificuldades para manter o desempenho já a partir da quarta repetição do teste, apresentando quedas consecutivas a cada nova repetição. A partir da rodada de número 17, o Exynos perdeu performance de forma significativa por conta da necessidade de gerenciamento térmico, e ficou atrás do Snapdragon.
Nesta situação, o processador da Samsung caiu para apenas 10 fps de média, pouco mais da metade do registrado apenas dois testes antes. Enquanto isso, o chipset da Qualcomm já tinha se estabilizado em 14 fps desde o 9º teste.
Em geral, também é possível afirmar que a tecnologia de Ray Tracing em smartphones ainda tem muito a evoluir — afinal, jogar em aproximadamente 15 a 30 fps não é exatamente uma experiência agradável. Além disso, ainda não há sequer um jogo consolidado com a tecnologia na Play Store.
Os testes de Ray Tracing ainda são limitados a poucos dispositivos do mercado, já que modelos com Snapdragon 8 Gen1/Dimensity 9000 e anteriores não possuem essa capacidade. Além disso, outras especificações mínimas incluem o Android 12 ou mais recente, Vulkan 1.1, compressão ETC2 e pelo menos 3 GB de memória unificada.
A linha Galaxy S23, que será apresentada em 1º de fevereiro, não deve ter versões com processadores Exynos — afinal, todos os modelos contarão com o Snapdragon 8 Gen 2, supostamente em uma versão de clocks mais altos. Mesmo assim, a Samsung já estaria trabalhando em um Exynos 2300 para o futuro, e pode apresentá-lo no Galaxy S22 FE.
Fonte: Canaltech
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