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Exoplanetas gigantes gasosos podem orbitar estrela "irmã" do Sol

A estrela HIP 104045 parece ser orbitada por dois exoplanetas gigantes gasosos, semelhantes a Júpiter e Netuno. A descoberta foi realizada por uma equipe de astrônomos liderada por Thiago Ferreira, da Universidade de São Paulo (USP), e pode ajudar nos estudos sobre os planetas na órbita de estrelas parecidas com o Sol.

A equipe vem usando o instrumento High Accuracy Radial velocity Planet Searcher (HARPS), do Observatório Europeu do Sul, desde 2014 para procurar exoplanetas ao redor de estrelas parecidas com o Sol — e a estrela HIP 104045 corresponde bem a este perfil.

É que, além de ela ter conteúdo metálico semelhante ao do nosso astro, ela tem 4,5 bilhões de anos, sendo que a idade do Sol é de 4,57 bilhões de anos. Além disso, a massa e luminosidade dela equivalem a 1,03 e 1,11 à do Sol, respectivamente. Ao analisar a luz da estrela, Ferreira e seus colegas descobriram evidências de dois mundos na órbita delas.

O primeiro é um exoplaneta com 0,4 vez a massa de Júpiter, que leva 6,3 anos terrestres para completar uma órbita ao redor da estrela. Este exoplaneta fica entre 3 e 7 unidades astronômicas (cada unidade representa a distância entre a Terra e o Sol) de sua estrela, e talvez proteja o sistema contra rochas espaciais, como Júpiter faz no Sistema Solar.

Os dois exoplanetas descobertos parecem ser do tipo gasoso (Imagem: Reprodução/ESO/H. Zodet)
Os dois exoplanetas descobertos parecem ser do tipo gasoso (Imagem: Reprodução/ESO/H. Zodet)

Já o outro tem 2,5 vezes a massa de Netuno, que leva 316 dias para orbitar a estrela, de modo que pode estar na zona habitável dela (distância que permite a existência de água em estado líquido). Como os exoplanetas devem ter cerca de 10 vezes a massa da Terra, no máximo, para serem considerados rochosos, é possível que este seja um mundo gasoso.

Os autores destacam que a presença deste exoplaneta, especificamente, sugere que o Sistema Solar tem arquitetura pouco comum, e que sistemas parecidos com o nosso ocorrem em aproximadamente 1% das estrelas parecidas com o Sol.

O artigo com os resultados do estudo foi enviado para publicação na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society e está disponível no repositório online arXiv, sem revisão de pares.

Fonte: Canaltech

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