O vice-presidente de marketing da Apple, Phil Schiller, deu uma bela provocada no Google e sua linha de Chromebooks. Em entrevista sobre a nova geração do MacBook Pro, que foi lançada nesta quarta-feira (13), o executivo afirmou que os computadores da rival só fazem sucesso porque são baratos e que as crianças usuárias de tais máquinas na escola “não vão ter sucesso”.
Segundo ele, a base da necessidade de usar computadores no dia a dia letivo é a necessidade dos pequenos por desafios e tecnologias avançadas que auxiliem no aprendizado, de forma que elas se inspirem. Os Chromebooks, para Schiller, não trazem nada disso e são meras ferramentas para aplicação de testes e realização de pesquisas, com o preço mais baixo que o dos concorrentes sendo a única razão para a penetração desses equipamentos no setor educacional.
O executivo sugere aos pais e professores o uso de MacBooks e iPads. Para ele, tais dispositivos são mais compatíveis com o ensino, o que inclui iniciativas como o programa “Todos podem programar”, da própria Apple, que tem o tablet como ponto de partida para ensinar as bases da ciência da computação.
O ataque direto a concorrência, claro, trouxe repercussão e levou Schiller a voltar a falar sobre o assunto por meio do Twitter. Na rede social, ele esclareceu suas declarações, afirmando que toda criança tem a possibilidade de sucesso, mas também precisam de ferramentas que gerem o engajamento e as ajudem a chegar lá.
Every child has the ability to succeed — helping them to do that has always been our mission. In the full conversation with CNET, we discussed giving kids and teachers the content, curriculum and tools they need to learn, explore and grow. Not just to take a test.
— Philip Schiller (@pschiller) November 13, 2019
Para ele, os dispositivos da Apple citados trazem o rol de ferramentas necessárias para que os alunos possam “aprender, explorar e crescer”, entregando o que é preciso para que eles tenham sucesso. Ao contrário, segundo ele, dos Chromebooks, que voltaram a ser citados, mas desta vez não nominalmente, como computadores que servem apenas para a aplicação de provas.
A bravata pode ser uma resposta à campanha “Mude para o Chromebook” que, já há alguns meses, vem sendo divulgada pelo Google como uma forma de enaltecer as próprias máquinas sobre as da concorrência. A Microsoft é a mais atacada na série de comerciais, que lembram os velhos tempos da indústria da tecnologia e incentivam usuários, principalmente do setor educacional, a usarem a categoria de dispositivos no dia a dia dos estudos.
A comparação é direta e acontece em praticamente todos os quesitos, desde a velocidade de carregamento dos computadores até a maior segurança do Chromebook em relação à concorrência. A presença de Bill Nye, apresentador de ciência reconhecido nos EUA, apenas adicionou à provocação que, conforme demonstrou a declaração de Schiller, parece estar sendo sentida na concorrência.
Fonte: Canaltech

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