Ex-CEO terá de pagar R$ 598 milhões ao McDonalds após escândalo sexual
Ex-CEO da rede de fast food McDonald's foi demitido em 2019 após ter relações sexuais com funcionárias;
Steve Easterbrook pagou US$ 105 milhões em dinheiro e ações para dar fim ao processo feito pela empresa em 2020;
Segundo o McDonald's, o dinheiro equivale ao valor referente à demissão por justa causa por quebra de protocolos.
Steve Easterbrook, ex-CEO da rede de fast food McDonald’s, foi mandado embora em 2019 por violar políticas da companhia, após ter tido relações amorosas e sexuais com funcionárias.
Como efeito, o ex-executivo pagou US$ 105 milhões, o equivalente a cerca de R$ 598,2 milhões, em dinheiro e ações para dar fim ao processo aberto pela empresa em agosto de 2020.
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O McDonald’s afirma que o dinheiro a ser devolvido pelo ex-CEO equivale ao valor referente à demissão por justa causa por quebra de protocolos da empresa.
Anteriormente, Rick Hernandez, presidente da rede de fast food, e membros do conselho foram criticados por acionistas por terem feito acordo e pago direitos trabalhistas a Steve Easterbrook, para então denunciá-lo logo em seguida, em 2020, por causa dos comportamentos.
As críticas diziam que a abertura do processo por parte do McDonald’s aconteceu como forma de recuperar o valor pago ao ex-CEO anteriormente, ou seja, cerca de US$ 42 milhões na época da demissão.
Em 2020, a companhia acusou Easterbrook de ter mentido quanto ao escândalo e de ter destruído provas sobre o envolvimento com as funcionárias.
Ainda assim, outras evidências foram encontradas nas apurações, como fotos e vídeo explícitos enviados do e-mail empresarial do ex-CEO para a conta pessoal.
O McDonald’s nega as acusações dos acionistas e alega não ter assinado acordo para a saída de Easterbrook caso soubesse anteriormente das acusações.
As informações são do UOL.