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Estudo diz que investir em Lego pode ser mais vantajoso que ações

Algumas pessoas podem considerar ouro, ações ou antiguidades bons investimentos a longo prazo, mas Lego pode ser uma ótima alternativa (REUTERS/Brendan McDermid)
Algumas pessoas podem considerar ouro, ações ou antiguidades bons investimentos a longo prazo, mas Lego pode ser uma ótima alternativa (REUTERS/Brendan McDermid)
  • Assim como a maioria dos investimentos, retorno financeiro não é imediato

  • Segundo a pesquisadora, peças temáticas tendem a valer mais

  • Na comparação com ativos financeiros tradicionais, Lego leva vantagem

Velhos hábitos nunca morrem. Quando criança, muitos - agora adultos - costumavam brincar de Lego. Montar meticulosamente cada peça, até formar uma grande casa ou quem sabe um carro de luxo, criando diversas possibilidades de história dentro da própria cabeça.

Agora, no entanto, o antigo "brinquedo de criança" está fazendo alguns adultos voltarem a se divertir, mas com investimentos lucrativos. Isso porque, segundo um estudo recente realizado pela HSE University, de Moscou, peças de Lego podem ser ainda mais lucrativas que investimentos tradicionais - proporcionando retorno anualizado médio de 11%.

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Retorno a longo prazo

Assim como a maioria dos investimentos, o retorno financeiro não é imediato. Principalmente no caso específico das peças de Lego. Afinal, a pesquisa mostra que isso ocorre com mais frequência no período de dois a três anos depois que as peças deixam de ser produzidas - quando as mesmas podem até ser consideradas "raras". É válido lembrar que conjuntos muito pequenos ou muito grandes tendem valer mais, e de forma mais rápida, que os de tamanho médio. O estudo levou em consideração os preços de 2.322 conjuntos de Lego vendidos entre 1987 e 2015.

Maior valorização

De acordo com os pesquisadores, peças temáticas tendem a valer mais conforme o tempo vai passando. "conjuntos temáticos dedicados a edifícios famosos (como o Big Ben, a Ópera de Sydney e o Empire State Building), filmes populares (como Star Wars) ou feriados tendem a ter maior valorização no mercado secundário [onde investidores negociam diretamente entre si]", disse Victoria Dobrynskaya, professora de economia e finanças da HSE e coautora do estudo, em um artigo da universidade russa.

Já no mercado primário - aquele que possui intervenção do emissor do ativo (empresas, governo ou bancos), com garantias de rendimento ou proteção -, as peças podem exigir “aportes iniciais” elevados. E, de acordo com a pesquisadora, existem duas razões principais para isso: as edições dedicadas a filmes e edifícios históricos costumam ser limitadas; e quando uma edição tem sua produção encerrada, a disponibilidade cai de forma constante.

Lego foi fundada em 1932 pelo mestre carpinteiro Ole Kirk Kristiansen, na Dinamarca (Getty Images)
Lego foi fundada em 1932 pelo mestre carpinteiro Ole Kirk Kristiansen, na Dinamarca (Getty Images)

Pode valer mais que ações ou moedas

Fundada em 1932, pelo mestre carpinteiro Ole Kirk Kristiansen, na Dinamarca, a Lego - cujo nome vem da junção de duas palavras na língua local, “leg godt”, ou brinque bem (em tradução livre) - pode ser ser bem mais vantajosa que ações ou moedas, de acordo com Dobrynskaya.

Na comparação com ativos financeiros tradicionais, suas peças apresentaram um aumento constante no preço, mesmo durante a crise financeira global de 2008. Vale lembrar, no entanto, quanto mais bem cuidadas, mais valiosas se tornarão as peças - principalmente as que se mantiveram embaladas, sem nunca terem sido abertas, e produzidas há mais de 20 ou 30 anos.