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Este grande mapa de galáxias representa quase metade do céu

O maior mapa bidimensional de galáxias já produzido acaba receber novos dados, ficando ainda mais amplo. Com a décima leva de dados do levantamento DESI Legacy Imaging Surveys, realizado ao longo de seis anos de estudos de quase metade do céu noturno, o mapa recebe agora dados de outros comprimentos de onda que se juntam àqueles obtidos por observatórios nos Estados Unidos e Chile.

O levantamento se expande a partir dos dados obtidos nos levantamentos Dark Energy Camera (DECam) Legacy Survey e Beijing-Arizona Sky Survey; juntas, as três iniciativas usaram capturaram imagens de 14 mil graus quadrados do céu visível no hemisfério norte. Os resultados, vindos das imagens de três telescópios, renderam mil trilhões de dados e 100 milhões de horas de trabalho da CPU de um dos computadores mais potentes do mundo.

Aglomerado de galáxias Abell 3158, registrado em uma pequena parte do levantamento DESI Legacy Imaging Surveys(Imagem: Reprodução/DESI Legacy Imaging Survey/KPNO/NOIRLab/NSF/AURA; M. Zamani & D. de Martin (NSF’s NOIRLab)
Aglomerado de galáxias Abell 3158, registrado em uma pequena parte do levantamento DESI Legacy Imaging Surveys(Imagem: Reprodução/DESI Legacy Imaging Survey/KPNO/NOIRLab/NSF/AURA; M. Zamani & D. de Martin (NSF’s NOIRLab)

Os números ajudam a representar a dimensão de um grande objetivo do projeto. O mapa foi criado para identificar cerca de 40 milhões de galáxias ao longo dos cinco anos do estudo de espectroscopia com o instrumento DESI (Dark Energy Spectroscopic Instrument), focado na compreensão da energia escura por meio do mapeamento da expansão do universo. Este projeto está em andamento, mas a equipe quis também criar o mais amplo mapa do céu, incluindo dados que poderiam não ter sido usados.

Com as imagens do céu do hemisfério sul, vindas dos novos dados, a área observada pelo projeto Legacy Surveys se expandiu para mais de 20 mil graus quadrados, equivalendo a quase metade do céu. A nova publicação traz imagens capturadas com outro filtro de cor, que registra a luz infravermelha, invisível aos olhos humanos.

“A adição de comprimentos de onda do infravermelho próximo ao Legacy Survey vão nos permitir calcular melhor o desvio para o vermelho de galáxias distantes, ou o tempo que levou para a luz delas chegar à Terra”, explicou o astrônomo Alfredo Zenteno. Ainda, os dados do Legacy Survey não vão beneficiar somente cientistas, mas também os entusiastas do assunto, já que foram disponibilizados para acesso público.

O universo está repleto de galáxias formadas por bilhões de estrelas, mas grande parte delas está escondida por poeira ou distante demais para observações da Terra. Assim, com a criação de mapas das galáxias mais distantes e escuras, os astrônomos podem estudar melhor a estrutura do universo e das propriedades das misteriosas matéria e energia escuras.

Fonte: Canaltech

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