Este empreendedor aposta que o fast food do futuro será comandado por robôs
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Com a COVID-19 e o ritmo acelerado da inovação tecnológica, é fácil deduzir que o setor de restaurantes vai buscar a ajuda dos robôs para melhorar as linhas de produção e o processo de pedidos.
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Seria um modo de reduzir tanto a disseminação de germes quanto os custos trabalhistas (um dos itens orçamentários mais caros para os restaurantes).
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"O uso de robôs vai crescer na economia em geral. A possibilidade de que isso aconteça no setor de restaurantes é excelente, assim como em outros setores", afirmou Clifford Hudson, ex-CEO da Sonic Drive-In, no The First Trade, do Yahoo Finanças.
Hudson passou 35 anos na Sonic, 23 dos quais como CEO. Durante seu mandato, foram abertas mais de 2.000 novas unidades de restaurantes fast-food, com bilhões de dólares em vendas. Ele deixou a Sonic no começo de 2019, após a venda para o conglomerado de restaurantes Inspire Brands por US$ 2,3 bilhões, e recentemente lançou o livro "Master of None: How a Jack of All Trades Can Still Reach the Top".
Hudson acrescentou: "para explicar o que poderia acontecer, posso falar da minha experiência na Sonic. Lá, tudo o que é servido é feito na hora, o que gera uma oportunidade de personalização para cada cliente. Nessa circunstância, também seria possível usar robôs, mas para oferecer a personalização, eles teriam que ser um pouco diferentes e isso provavelmente daria mais trabalho".
Em geral, o uso de robôs (além de sistemas de pedidos em telas de toque) não é muito comum nos restaurantes. O robô mais famoso do fast-food é conhecido como Flippy, fabricado pela Miso Robotics. Como o nome sugere, o Flippy é um longo braço mecânico que vira automaticamente hambúrgueres ou batatas fritas.
A White Castle foi a primeira rede nacional de restaurantes a declarar, em meados de julho deste ano, que vai experimentar o Flippy. O teste está programado para acontecer em uma unidade da rede no final deste ano, na produção de batatas fritas.
Enquanto a White Castle trabalha com o Flippy para mudar o modo de servir batatas fritas, outras cadeias de restaurantes buscam caminhos diferentes para o período pós-pandemia: criar locais menores, projetados para aceitar apenas pedidos online, ou locais maiores pensando no drive-thru.
Por exemplo, a Restaurant Brands International, empresa-mãe do Burger King, revelou recentemente um protótipo de restaurante sem salão. O cliente pode pegar o hambúrguer com fritas em uma janela ou passar por um drive-thru e estacionar o carro debaixo de uma cobertura (mais ou menos como a Sonic, onde Hudson trabalhava).
O Shake Shack também apresentou um modelo de restaurante do futuro este ano. É possível fazer o pedido e pagar no app do Shake Shack e depois pegar a comida no drive-thru ou em uma janelinha.
Brian Sozzi
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