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Esfera no Japão e mais: o que dizem os objetos estranhos encontrados em praias?

Em fevereiro, uma esfera metálica apareceu na praia de Hamamatsu, no Japão; apesar de ter intrigado moradores e inspirado uma série de especulações sobre a possibilidade de se tratar de algum instrumento de espioanagem, o objeto era simplesmente uma boia. O ocorrido se junta a uma série de objetos estranhos que, inicialmente, parecem não ter explicação, mas que podem revelar muito sobre os oceanos.

O incidente com a esfera no Japão está longe de ser o primeiro do tipo — basta lembrar que, em 2018, um suposto pedaço de “lixo espacial” foi encontrado na Carolina do Norte. Depois, análises das autoridades locais sugeriram que o item parecia ser apenas uma boia. Já em 2022, moradores identificaram um objeto de metal e madeira na Flórida, que era um destroço de um navio naufragado.

O plástico e a borracha podem permanecer nos oceanos por longos períodos, viajando por longas distâncias (Imagem: Reprodução/Beth Jnr/Unsplash)
O plástico e a borracha podem permanecer nos oceanos por longos períodos, viajando por longas distâncias (Imagem: Reprodução/Beth Jnr/Unsplash)

Algo em comum entre estas situações é que elas mostram como objetos feitos de materiais como plástico e borracha podem viajar grandes distâncias no mar, permanecendo na água por longos períodos. Isso aparece, por exemplo, em uma lista do Fundo Nacional do Reino Unido, que reuniu itens encontrados nas praias britânicas e revelou um pacote de salgadinhos da década de 1970 e mais.

De onde vêm os objetos estranhos nos oceanos?

A origem dos objetos estranhos encontrados nas praias pode ser estimada com base em mapas das correntes marítimas. Curiosamente, estes objetos podem também ajudar os cientistas a mapear as correntes — foi o que aconteceu em 1992, quando vários brinquedos de plástico caíram do navio Ever Laurel. Os objetos seguiram aparecendo por vários anos, e permitiram que os pesquisadores monitorassem o ritmo, localização e alcance das correntes.

Shigeru Fujieda, pesquisador da Universidade de Kagoshima, no Japão, liderou um estudo que propõe o uso de isqueiros para monitorar as correntes. Para isso, ele analisou quase 80 mil isqueiros encontrados em praias e estuários banhados pelo oceano Pacífico Norte, e conseguiu mapear e monitorar os fluxos do lixo marinho pela Ásia e Estados Unidos.

“Os isqueiros descartáveis são um dos poucos tipos de lixo marinho que têm evidências de sua origem, porque eles têm informações gravadas sobre o país ou cidade de consumo”, escreveu o autor, no artigo que descreve o estudo. Os resultados sugerem que, além de contribuir para o monitoramento da poluição causada por plásticos nos oceanos, estas informações podem também ajudar a identificar como espécies potencialmente invasoras chegam a outros lugares, viajando com os detritos.

Fonte: Canaltech

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