Entenda por que a Bolsa está caindo e o dólar disparando
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Tombo da B3 só não foi maior do que o da Bolsa de Moscou;
Índice da bolsa brasileira registrou queda de 1,54%;
Moeda norte-americana avançou quase 3% nesta segunda.
O dólar opera em forte alta e o Ibovespa, principal indicador da bolsa brasileira, opera em queda nesta segunda-feira (25). Entre os principais motivos para estas oscilações, estão as preocupações com os impactos das restrições de combate ao coronavírus na China e temores relacionados a uma alta maior dos juros nos EUA.
No começo da tarde desta segunda, o índice da bolsa brasileira registrou queda de 1,54%, aos 109.320,26 pontos. Já a moeda norte-americana avançava 2,98%, cotada a R$ 4,936 na venda.
O tombo da B3 só não foi maior do que o da Bolsa de Moscou, que recuou 3,45%. Em Nova York, o Índice Dow Jones escorregou 2,82%, e o Índice Nasdaq, das empresas de tecnologia, teve queda de 2,55%. Em Frankfurt, na Alemanha, o Dax caiu 2,48% e, em Tóquio, o Índice Nikkei, registrou perda de 1,63%.
A derrapada na economia mundial acontece porque na China as restrições anticovid ameaçam o crescimento econômico. Investidores avaliam notícias sobre possível lockdown em Pequim, fazendo com que as bolsas da China registrem a maior queda desde fevereiro de 2020. Já os preços do barril de petróleo caíram mais de 4%.f46d7fbd-e4d8-42f6-bb32-472663face20
Dezenas de cidades chinesas seguem em lockdown, com centenas de milhões de habitantes confinados em suas casas, com acesso limitado a alimentos e medicamentos. Em Xangai, que segue na sua quinta semana de lockdown, as restrições foram parcialmente relaxadas.
Alta nos juros
Já nos EUA, para conter a inflação que tem atingido recordes históricos, grandes bancos já cogitam até duas altas de 75 pontos base na taxa básica de juros em junho e julho. O presidente do Fed, Jerome Powell, declarou na quinta-feira que um aumento de meio ponto percentual na taxa básica "está sobre a mesa" na próxima reunião do banco central americano no início de maio.
Na sexta-feira (22), a moeda norte-americana à vista disparou 4,07%, a R$ 4,80, maior valor desde 24 de março passado (R$ 4,83) e a mais forte alta percentual diária desde 16 de março de 2020 (4,86%), no começo da pandemia de Covid-19.