Entenda como o Bolsa Família de R$ 400 pode afetar desempregados
Governo estuda propor que o aumento do benefício esteja atrelado à carteira assinada;
Programa deve ser rebatizado para ‘Auxílio Brasil’ e os critérios de obtenção podem mudar;
Renda de pessoas em situação de extrema pobreza passa a ser de até R$ 89 por membro da família;
Na semana passada, o governo havia anunciado que o 'Novo' Bolsa Família poderia beneficiar 17 milhões de brasileiros, com reajuste para R$ 300 em novembro, o que não foi dito é que a possibilidade de atrelar o aumento do benefício de R$ 192 de média para R$ 400 será para pessoas que conseguirem emprego formal, ou seja, com carteira assinada.
Agora o governo federal, que estuda rebatizar para ‘Auxílio Brasil’ e ampliar o programa em R$ 100, informou que quer estimular o beneficiário a buscar emprego, na prática, a família teria um aumento duplo na renda: o salário pago pela empresa e também o bônus transferido pelo Executivo, segundo adiantou a Folha de São Paulo.
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O prazo para o fim do benefício passaria a ser contado a partir do momento que a carteira for assinada. Dependendo da aprovação do Orçamento para 2022, o valor segue em discussão. A iniciativa partiu de membros dos Ministérios da Cidadania e da Economia que acreditam que o Bolsa Família faz com que os que recebem deixem de buscar emprego para não perder o programa.
O governo também deve fazer uma reformulação dos critérios, que não ocorre desde 2018, para habilitar os beneficiários do 'Auxílio Brasil'. A renda de pessoas consideradas em situação de extrema pobreza, tem de ser de até R$ 89 por membro da família. Rendimentos entre R$ 89,01 e R$ 178 são classificados como situação de pobreza. É possível acessar o programa mesmo sem filhos. A ideia seria elevar essas faixas para cerca de R$ 100, no caso de extrema pobreza, e aproximadamente R$ 200 para o critério de pobreza. A expectativa do poder Executivo é que passem de cerca de 14,6 milhões, como é hoje, para algo em torno de 18 milhões de segurados.