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Empresas chinesas correm risco de ser retiradas de Wall Street

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As açÔes de algumas big techs chinesas caĂ­ram apĂłs os Estados Unidos anunciarem o nome cinco empresas que poderiam ser removidas do mercado de açÔes norte-americano por nĂŁo estarem de acordo com os requisitos da auditoria, na Ășltima quinta-feira (10).

A ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglĂȘs) ordenou cinco empresas chinesas a cumprirem com os requisitos de auditoria da agĂȘncia, sob pena de serem excluĂ­das de Wall Street.

As empresas citadas pela SEC incluem a rede fast-food Yum China Holdings, a empresa de tecnologia ACM Research, os grupos de biotecnologia BeiGene e Zai Lab, bem como a farmacĂȘutica Hutchmed. Segundo o ĂłrgĂŁo, nenhuma delas aderiu ao Holding Foreign Companies Accountability Act (HFCAA).

O HFCAA fornece ao SEC o direito de banir de Wall Street, as empresas que se negarem a receber inspeção das auditorias financeiras feitas pelos ĂłrgĂŁos de vigilĂąncia dos EUA por trĂȘs anos consecutivos.

A decisĂŁo afetou as açÔes de empresas como Alibaba, JD.com e Baidu, tanto nos Estados Unidos como tambĂ©m em Hong Kong. O Ă­ndice Hang Seng de Hong Kong, na China, terminou com queda de 1,61% depois de ter chegado a recuar 3,9% nesta sexta-feira (11) — o menor nĂ­vel de fechamento desde 6 de julho de 2016.

As empresas citadas pela SEC sĂŁo as primeiras entre as 270 empresas chinesas listadas na Bolsa de Valores de Nova York ou da Nasdaq que poderiam ser retiradas, caso nĂŁo cumpram com a lei.

Segundo um relatĂłrio de pesquisa feito por analistas do Citi divulgado nesta sexta-feira (11), hĂĄ "preocupaçÔes de que mais empresas sejam colocadas na lista de possĂ­vel banimento dos EUA nos prĂłximos meses". Tal possibilidade desencadeou um movimento de venda das açÔes na Ășltima quinta-feira (10).

A Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China (CSRC) respondeu à decisão dos EUA e afirmou “estar confiante de que chegará a um acordo com seus colegas norte-americanos sobre supervisão de valores mobiliários”.

As negociaçÔes entre o CSRC, o MinistĂ©rio das Finanças chinĂȘs e o Conselho de SupervisĂŁo de Contabilidade de Empresas PĂșblicas dos EUA fizeram "progresso positivo", disse o CSRC em comunicado.

China limita suas empresas

A China tem reforçado as restriçÔes em relação Ă s empresas domĂ©sticas que desejam abrir IPOs (Oferta pĂșblica inicial ou Initial Public Offering, em inglĂȘs) no exterior desde que a Didi, provedora de serviços de transporte por aplicativo do paĂ­s, foi obrigada a se retirar de Wall Street.

A decisĂŁo de Pequim de repreender a Didi foi amplamente vista como uma punição por sua decisĂŁo de abrir capital no exterior, e a empresa se tornou um exemplo dos esforços do governo chinĂȘs para conter as big techs como uma forma de "prevenir a expansĂŁo irracional do capital" e "combater o crescimento selvagem".

Desde entĂŁo, novas regras foram criadas pelos reguladores de valores mobiliĂĄrios e dados na China para as big techs que desejam abrir capital em territĂłrio estrangeiro.

Algumas das medidas incluem a aprovação prévia de empresas com dados de mais de 1 milhão de usuårios pela Administração de Segurança Cibernética da China (CAC) antes de serem listadas no exterior e a proibição de IPOs que podem representar uma ameaça a segurança nacional.

Fonte: Canaltech

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