Mercado fechado
  • BOVESPA

    100.922,89
    -1.058,64 (-1,04%)
     
  • MERVAL

    38.390,84
    +233,89 (+0,61%)
     
  • MXX

    51.925,61
    -580,09 (-1,10%)
     
  • PETROLEO CRU

    67,29
    -0,35 (-0,52%)
     
  • OURO

    1.984,70
    +1,90 (+0,10%)
     
  • Bitcoin USD

    27.816,02
    +19,03 (+0,07%)
     
  • CMC Crypto 200

    603,29
    +3,63 (+0,60%)
     
  • S&P500

    3.951,57
    +34,93 (+0,89%)
     
  • DOW JONES

    32.244,58
    +382,60 (+1,20%)
     
  • FTSE

    7.403,85
    +68,45 (+0,93%)
     
  • HANG SENG

    19.000,71
    0,00 (0,00%)
     
  • NIKKEI

    26.945,67
    -388,12 (-1,42%)
     
  • NASDAQ

    12.695,25
    +6,75 (+0,05%)
     
  • BATS 1000 Index

    0,0000
    0,0000 (0,00%)
     
  • EURO/R$

    5,6204
    -0,0020 (-0,04%)
     

Electroma: a rede do corpo humano que tem protagonizado pesquisas sobre câncer

Cientistas que conduzem pesquisas sobre câncer estão concentrados na recém-descoberta rede biolétrica electroma, que faz os organismos funcionarem. Segundo a divulgadora científica Sally Adee, a bioeletricidade é a forma em que as nossas células se comunicam entre si.

Mas o que uma coisa tem a ver com a outra? Segundo a especialista, entender o funcionamento do electroma é fundamental porque intervir no processo bioelétrico do corpo torna possível consertar quando houver algo de errado, seja por trauma, defeitos de nascimento ou câncer.

Electroma x câncer

Electroma é a rede do corpo humano que tem protagonizado pesquisas sobre câncer (Imagem: claudioventrella/Envato)
Electroma é a rede do corpo humano que tem protagonizado pesquisas sobre câncer (Imagem: claudioventrella/Envato)

Conforme apontam os especialistas, os elementos do corpo humano (como o sódio, potássio, cálcio, magnésio e zinco) passam por uma reação química que causa a separação dos seus átomos, formando o que se conhece como íons, que são partículas eletricamente carregadas. A bioeletricidade é gerada por íons que fluem através da membrana celular (a cobertura). Para entrar e sair das células, os íons utilizam canais iônicos — proteínas presentes nas membranas celulares.

O pesquisador Mustafa Djamgoz, do Imperial College London, foi um dos primeiros a aplicar a bioeletricidade no tratamento de câncer. Em entrevista à BBC News, o especialista conta que esses canais iônicos desempenham papel fundamental no câncer, já que controlam a proliferação e a migração das células. O pesquisador descobriu que as células cancerígenas ficam agressivas quando são “eletricamente excitáveis”. Em outras palavras, o segredo para interromper esse crescimento hiperativo é bloquear canais de íons de sódio, responsáveis por causar a “excitação eletrônica” que promove o crescimento do câncer.

Tendo em mente a relação entre o câncer e o electroma, a ideia então é utilizar produtos farmacêuticos para bloquear esses canais. Em pesquisas anteriores, foi possível interromper a proliferação e a propagação de células cancerígenas em animais. Assim, agora vem a tarefa mais difícil: testar em seres humanos.

Fonte: Canaltech

Trending no Canaltech: