Educador financeiro dá seis dicas para começar a investir na Bolsa
Número de pessoas físicas cadastras na Bolsa de Valores brasileira é de mais de 3,7 milhões
Foram mais de 500 mil cadastros em 2021
Profissional dá dicas para começar a investir
O número de pessoas físicas cadastradas na B3 (a Bolsa de Valores brasileira) cresceu 92% em 2020, de 1.681.033 para 3.229.318. Somente em 2021, foram mais 500 mil cadastros, o fez com que o número de CPFs cadastrados subisse para 3.738.203.
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Assim, com o crescente interesse em investir na Bolsa, ouvimos o educador financeiro Tiago Cespe, fundador da Cespe Investimentos, que deu seis dicas para quem quer começar a investir agora.
Colocar tudo na ponta do lápis
Segundo o educador financeiro, o ponto de partida é traçar um plano de investimento e deixar bem clara a definição de onde se quer chegar, qual é o alvo. Nesse contexto, Cespe também lembra que é importante analisar quais são as despesas desnecessárias e guardar o dinheiro que seria gasto com elas.
Buscar um profissional qualificado
O profissional lembra que, apesar de a internet oferecer muitas informações e instruções para investir na Bolsa, é importante procurar um profissional especializado e com boa reputação antes de fazer qualquer investimento. A dica é buscar em escritórios conhecidos, sempre checando o histórico profissional e de reclamações.
De acordo com o especialista, “algumas pessoas acabam perdendo dinheiro pois acreditam em propagandas enganosas ou promessas de dinheiro rápido, sem pesquisar o histórico do profissional que está oferecendo esse tipo de serviço”.
Valor mínimo inicial
Hoje, a área de investimentos é muito mais democrática do que antes e, então, não há uma quantia mínima para começar. Mesmo investindo pouco dinheiro, o aumento de valores vem, mesmo que em escala menor.
Renda fixa para quem está começando
Cespe indica investimentos em renda fixa para os que estão chegando agora, uma modalidade mais conservadora, para quem deseja mais segurança e rendimentos mais estáveis. Nesse caso, a rentabilidade é previsível, com data de vencimento, prazo de carência e valor mínimo definidos no ato da aplicação.
Diferença entre curto e longo prazo
Quem deseja ter um retorno financeiro mais rápido, de até dois anos, deve optar por investimentos de curto prazo. Já se não há tanta pressa assim, as aplicações de longo prazo têm duração de mais de dois anos são uma saída para quem tem algum objetivo futuro ou então quer ter tranquilidade ao envelhecer.
Procurar um agente autônomo de investimentos
Depois de todas as dicas, quem tem interesse em investir na B3 deve pesquisar um escritório de agentes autônomos de investimentos dentro do perfil buscado, credenciados a grandes instituições financeiras, e abrir uma conta. São esses agentes que serão responsáveis por comprar e vender ações. Abra uma conta em um escritório de agente autônomos de investimentos