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Destaque da NASA: nebulosas e "cometa verde" estão na foto astronômica do dia

Nesta quarta-feira (1º), a foto em destaque no site Astronomy Picture of the Day mostra a beleza da nebulosa IC 405, mais conhecida como “Nebulosa da Estrela Flamejante”. Ela aparece acompanhada pelo cometa C/2022 E3 (ZTF), que brilha com seu coma em tons esverdeados.

A nebulosa fica a cerca de 1.500 anos-luz de nós e se estende por aproximadamente 5 anos-luz. O brilho dela se deve à estrela AE Aurigae, que fica perto do centro da nebulosa. Esta estrela é tão quente que emite luz altamente energética, capaz de expulsar elétrons do gás nos arredores.

Nebulosa da Estrela Flamejante junto da Nebulosa do Girino e do cometa ZTF (Imagem: Reprodução/Thomas Röell)
Nebulosa da Estrela Flamejante junto da Nebulosa do Girino e do cometa ZTF (Imagem: Reprodução/Thomas Röell)

Quando estes elétrons são recapturados por prótons, ocorrem emissões de luz — eis que surge, então, uma nebulosa de emissão. A Nebulosa da Estrela Flamejante aparece no perto do centro da foto, do lado direito do cometa ZTF.

Ela está próxima da Nebulosa do Girino, localizada a cerca de 12 mil anos-luz de nós. Catalogada como "IC 410”, esta nebulosa é uma nuvem de gás brilhante com mais de 100 anos-luz de extensão, esculpida pela ação dos ventos estelares e da radiação do aglomerado estelar NGC 1893.

Nebulosas de emissão e reflexão

Como você viu acima, a nebulosa IC 405 apresenta processos de recaptura de prótons poir parte de elétrons, que resultam em emissões luminosas. Além disso, há áreas na nebulosa cuja poeira reflete a luz emitida pela estrela AE Aurigae.

As duas regiões são conhecidas como nebulosas de emissão e reflexão, respectivamente. Assim como o nome sugere, as nebulosas de emissão são nuvens de gás ionizado que, com a ajuda de fontes altamente energéticas (como estrelas quentes e próximas), emitem luz em comprimentos de onda diversos.

Já as nebulosas de reflexão são nuvens de poeira interestelar que não emitem luz própria, mas refletem o brilho de alguma fonte próxima. Apesar de a energia vinda destas fontes não bastar para ionizar o gás da nebulosa, ela oferece energia suficiente para dispersar a luz no material dela, tornando a poeira da nebulosa visível.

Fonte: Canaltech

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