Depois de pedir por demissão voluntária, Volkswagen suspende funcionários
(Getty Images)
Volkswagen anunciou a suspensão temporária de contratos de trabalhadores de Taubaté
Medida afetará 1,2 mil metalúrgicos em um período de 2 a 5 meses
Em São Bernardo, a montadora tomou a mesma atitude e anunciou programa de demissão voluntária
A Volkswagen anunciou a suspensão temporária de contratos, chamada lay-off, de funcionários da fábrica de Taubaté (SP). A medida passa a valer a partir de fevereiro, após o período de férias coletivas concedido pela empresa, e afeta 1,2 mil metalúrgicos. O número de trabalhadores corresponde a um turno.
Segundo a montadora, o lay-off foi adotado como forma de ajustar a produção devido à escassez de semicondutores, peças fundamentais no mercado automotivo. O tempo de suspensão pode durar de dois a cinco meses.
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A medida foi aprovada pelo sindicato e está prevista no acordo coletivo com a empresa, que garante a estabilidade de emprego. As informações são do g1.
Volkswagen lançou programa de demissão voluntária
Esta não é a primeira fábrica cujos funcionários têm contratos suspensos por conta da falta de semicondutores. Em São Bernardo do Campo, 1,9 mil colaboradores, que faziam parte do segundo turno de produção, também foram afastados.
Além disso, a montadora anunciou um programa de demissão voluntária para a localidade, com o intuito de corrigir o excedente de 450 funcionários. Dentre os benefícios, está a remuneração extra de 35 a 45 salários.
Redução de turnos
Desde novembro, a Volkswagen tem atuado com somente um turno de funcionários. Por enquanto, não há previsão para a turma afastada retornar, já que a decisão só será tomada quando o abastecimento dos semicondutores regularizar.
No período de afastamento dos trabalhadores de Taubaté, a montadora aproveitará para adequar a linha de produção para a implementação da plataforma MQB na unidade, que permitirá a produção de novos modelos na fábrica, como o Polo Track.