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Dados de inflação confirmam necessidade de mais altas de juros pelo Fed, diz Mester

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Por Michael S. Derby

NOVA YORK (Reuters) - A presidente do Federal Reserve (Fed) de Cleveland, Loretta Mester, disse nesta sexta-feira que não ficou surpresa com a última rodada de fortes dados de inflação nos Estados Unidos, os quais ela viu como outro lembrete de que o banco central ainda precisa aumentar os juros para reduzir as pressões nos preços.

O relatório de inflação divulgado nesta sexta-feira "é outra indicação de que o impulso da inflação e as pressões de preços ainda estão conosco. Vai exigir mais esforço por parte do Fed para colocar a inflação nessa trajetória descendente sustentável para 2%", disse Mester em entrevista à Reuters, nos bastidores de uma conferência em Nova York, realizada pela Booth School of Business da Universidade de Chicago.

"Só precisamos ver todos esses preços caindo e ainda não vimos isso de forma sustentável", disse Mester.

Neste ano, a veterana do Fed não tem direito a voto nas reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que define a taxa, devido à rotação anual dos líderes regionais do Fed no comitê.

Na entrevista, ela disse que ainda não está disposta a dar uma previsão sobre a próxima reunião.

"Ainda acho que esse foco nos 50 (pontos-base) contra 25 (pontos-base) em uma reunião meio que perde de vista o quadro geral, ou seja, há pressões inflacionárias na economia, o nível de inflação ainda está muito alto e será preciso mais do lado da política monetária para reduzir a inflação", disse Mester.

Reiterando que esperava ver uma melhora mais lenta da inflação em comparação a seus colegas, Mester disse que sua visão sobre a economia e as perspectivas mudaram pouco desde dezembro, quando as autoridades do Fed deram pela última vez projeções formais sobre os principais indicadores econômicos e perspectivas para taxa de juros.

Ela afirmou ainda acreditar que a taxa, atualmente entre 4,5% e 4,75%, precisa chegar acima de 5% e permanecer lá para trazer a inflação para baixo.

(Por Michael S. Derby)