Site da Fast Shop sofre ataque hacker
SĂO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A varejista de eletroeletrĂŽnicos Fast Shop sofreu um ataque hacker nesta quarta-feira (22). Tanto site quanto aplicativo saĂram do ar, mas a empresa disse que os serviços jĂĄ foram restabelecidos.
"A Fast Shop informa que identificou uma tentativa de acesso nĂŁo autorizado aos sistemas da companhia. Como forma de prevenção, a empresa acionou os protocolos de segurança, e por este motivo, o site e o app ficaram temporariamente indisponĂveis, porĂ©m jĂĄ se encontram restabelecidos e funcionando normalmente", informou a companhia, em comunicado divulgado na manhĂŁ desta quinta-feira (23).
"Ressaltamos que todas as lojas continuam abertas e operando regularmente em todo paĂs. Salientamos que toda a base de informaçÔes da empresa estĂĄ sob rĂgidos processos de segurança e nĂŁo houve evidĂȘncias de danos aos dados de nossos clientes", diz o texto.
A Folha de S.Paulo tentou acessar a pĂĄgina da varejista, mas o serviço para obtenção de senha estĂĄ indisponĂvel, tanto no site quanto no aplicativo. TambĂ©m o SAC (serviço de atendimento ao consumidor), no telefone (11) 3003-3728, nĂŁo estĂĄ atendendo.
"Desculpa, neste momento nĂŁo vamos poder te atender. a equipe estĂĄ indisponĂvel no momento. ligue daqui uma hora. obrigado pela compreensĂŁo e atĂ© mais", diz a mensagem do SAC.
Reportagem do site Tecnoblog informa que o Twitter da empresa também foi hackeado. Ontem, na rede social, um tweet chegou a anunciar o fechamento de todas as lojas até o dia 26 e o adiamento de todos os pedidos até 27 de junho. O aviso teria sido fixado no perfil.
Este Ă© o segundo caso do ano envolvendo uma invasĂŁo cibernĂ©tica em um site de uma grande varejista. Em fevereiro, um ataque hacker Ă Americanas deixou o site da empresa e de outras companhias do grupo (Submarino, Shoptime e Sou Barato) fora do ar por pelo menos quatro dias. O ataque gerou prejuĂzo de R$ 923 milhĂ”es.
Segundo levantamento global da consultoria Accenture, no ano passado, cada empresa registrou 270 ataques cibernéticos, um aumento de 31% frente a 2020.
Desse total, 29 (11%) foram bem-sucedidos, ou seja, afetaram o sistema das companhias. Como ataque, a pesquisa da Accenture define "acesso não autorizado de dados, aplicativos, serviços, redes ou dispositivos"