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Dólar tem pouca alteração frente ao real de olho nos combustíveis

***ARQUIVO***SÃO PAULO, SP, 24.01.2019 - Still de mãos segurando cédulas de dólar. (Foto: Gabriel Cabral/Folhapress)
***ARQUIVO***SÃO PAULO, SP, 24.01.2019 - Still de mãos segurando cédulas de dólar. (Foto: Gabriel Cabral/Folhapress)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar oscilava perto da estabilidade logo após a abertura neste início de pregão desta terça-feira (28), com os investidores ainda digerindo notícias de retorno da cobrança de impostos federais sobre combustíveis e atentos a dados de contas públicas divulgadas pelo Banco Central.

O BC anuncia dados sobre o superávit primário e dívida pública de janeiro de 2023, primeiro mês do governo Lula. Os dados podem servir de parâmetro para os desafios que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vai enfrentar no âmbito fiscal.

Às 9h12 (horário de Brasília), o dólar à vista avançava 0,08%, a R$ 5,2111 na venda.

Na véspera, o dólar negociado no mercado interbancário fechou cotado a R$ 5,2071, em alta de 0,16%.

Nesta segunda-feira (27), Bolsa e dólar oscilaram entre alta e baixa durante todo o dia, e fecharam próximos da estabilidade. O mercado esperava uma definição sobre a retomada da cobrança de impostos federais sobre combustíveis, mas após a decisão, os ativos continuaram próximos do zero a zero.

O Ibovespa fechou em baixa de 0,08%, a 105.711 pontos. O dólar comercial à vista fechou em alta de 0,13%, a R$ 5,205. Na mínima do dia, a moeda chegou a atingir a cotação de 5,17.

No mercado de juros, a tendência é de queda. Nos contratos com vencimento em janeiro de 2024, as taxas passaram de 13,46% do fechamento da última sexta-feira (24) para 13,37% ao ano. Para janeiro de 2025, os juros saíram de 12,77% para 12,62%. No vencimento em janeiro de 2027, as taxas recuaram de 13,06% para 12,85%.

O governo Lula decidiu que vai voltar a cobrar impostos da comercialização de combustíveis no país. A cobrança, no entanto, será com alíquotas diferentes.

Os percentuais serão maiores para os combustíveis fósseis (gasolina) e mais suaves para os biocombustíveis, como o etanol.

Membros do governo se reuniram nesta segunda-feira para discutir o tema, com participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

A medida provisória assinada por Lula no primeiro dia de seu mandato prevê que a desoneração do PIS e Cofins será válida até a terça-feira (28) para a gasolina, etanol, querosene de aviação e gás natural veicular. Ou seja, a tributação seria retomada a partir da quarta-feira (1º), se não houvesse um novo ato.

Antes da desoneração, as alíquotas eram de até R$ 0,69 por litro da gasolina e de R$ 0,24 por litro de etanol.

Sobre a diferença na cobrança entre gasolina e etanol, o Ministério da Fazenda afirma que a nova modelagem está em discussão entre o governo e a Petrobras. O secretário-executivo da Fazenda, Gabriel Galípolo, viajou ao Rio de Janeiro para se reunir com diretores da companhia e debater o assunto.

As ações ordinárias da Petrobras fecharam esta segunda-feira em alta de 1,65%, e a preferenciais subiram 0,69%. Os papéis oscilaram bastante. Na máxima do dia, o papel ordinário chegou a subir quase 3%.

Os bancos também tiveram papel importante no desempenho do índice nesta segunda. Dados do Banco Central mostraram queda de 2,4% no saldo de crédito concedido no país em janeiro na comparação com dezembro.

A ação ordinária do Banco do Brasil fechou em baixa de 1,35%. As ações ordinárias e preferenciais do Bradesco caíram 0,08% e 0,97%, respectivamente. A preferencial do Itaú Unibanco recuou 1,28%. A Unit do Santander Brasil teve baixa de 0,75%.

Nos Estados Unidos, as bolsas se recuperaram parcialmente das quedas acumuladas na semana passada. Para analistas, os investidores tentaram "digerir" o cenário de juros altos por mais tempo no país.

Nesta segunda, foi divulgado o dado de encomendas de bens de capital pela indústria americana. Houve um aumento de 0,8% em janeiro na comparação com dezembro.

O sinal deste indicador é de que as indústrias nos Estados Unidos continuam investindo para aumentar a capacidade produtiva no longo prazo, mesmo com as incertezas sobre a continuidade do crescimento econômico.

Em Nova York, o índice Dow Jones fechou em alta de 0,22%. O S&P 500 subiu 0,31%. O índice Nasdaq encerrou com avanço de 0,63%.