Mercado fechará em 5 h 36 min
  • BOVESPA

    101.287,20
    +364,31 (+0,36%)
     
  • MERVAL

    38.390,84
    +233,89 (+0,61%)
     
  • MXX

    52.487,75
    -17,95 (-0,03%)
     
  • PETROLEO CRU

    69,03
    +1,39 (+2,05%)
     
  • OURO

    1.948,80
    -34,00 (-1,71%)
     
  • Bitcoin USD

    27.951,39
    -30,58 (-0,11%)
     
  • CMC Crypto 200

    612,88
    +7,83 (+1,29%)
     
  • S&P500

    3.978,41
    +26,84 (+0,68%)
     
  • DOW JONES

    32.455,41
    +210,83 (+0,65%)
     
  • FTSE

    7.544,38
    +140,53 (+1,90%)
     
  • HANG SENG

    19.258,76
    +258,05 (+1,36%)
     
  • NIKKEI

    26.945,67
    -388,12 (-1,42%)
     
  • NASDAQ

    12.777,75
    +89,25 (+0,70%)
     
  • BATS 1000 Index

    0,0000
    0,0000 (0,00%)
     
  • EURO/R$

    5,6488
    +0,0264 (+0,47%)
     

Dólar sobe mais de 1% após falas de Lula sobre BC e antes de dados de emprego dos EUA

***ARQUIVO***SÃO PAULO, SP, 06.12.2017 - Cédulas de dólar. (Foto: Gabriel Cabral/Folhapress)
***ARQUIVO***SÃO PAULO, SP, 06.12.2017 - Cédulas de dólar. (Foto: Gabriel Cabral/Folhapress)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar subia acentuadamente frente ao real logo após a abertura desta sexta-feira (3), com investidores reagindo negativamente a críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à independência do Banco Central, enquanto o mercado também espera a divulgação de um relatório de emprego do governo dos Estados Unidos.

Às 9h09 (horário de Brasília), o dólar à vista avançava 1,27%, a R$ 5,1097 na venda, próximo de zerar as perdas que acumulava na semana.

Na B3, às 9h09 (horário de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,13%, a R$ 5,1300.

Nesta quinta (2), a moeda fechou nos R$ 5,04, o menor patamar desde 29 de agosto de 2022.

A forte queda foi impulsionada pela decisão do Banco Central de manter a Selic (taxa básica de juros) em 13,75% ao ano e pela entrada de fluxo estrangeiro no mercado brasileiro.

O tom duro da autarquia ao justificar sua decisão, alertando para a incerteza fiscal e a pressão inflacionária, foi lido por analistas como um sinal de que os juros não devem cair neste ano -tornando, assim, a moeda brasileira atraente para investidores estrangeiros.

O recuo do dólar foi impulsionado também pela decisão do Federal Reserve, o banco central americano, de elevar sua taxa de juros em 0,25 ponto, uma desaceleração em relação a aumentos anteriores para o combate à inflação.

As incertezas no cenário político e fiscal, porém, ainda trazem volatilidade para o câmbio, afirma Cristiane Quartaroli, economista do Banco Ourinvest.

As novas críticas do presidente Luís Inácio Lula da Silva ao teto de gastos, que incluíram a possibilidade de rever a independência do Banco Central, elevaram o dólar pouco antes do fechamento. A moeda chegou a ser negociada nesta quinta a R$ 4,94.