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Dólar à vista fecha em baixa com dados favoráveis da China

Dólares

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar à vista fechou a quarta-feira no Brasil em baixa ante o real, em sintonia com o exterior, onde as divisas de países exportadores de commodities foram favorecidas pelos dados positivos de atividade divulgados pela China.

A baixa do dólar interrompeu uma sequência de três sessões consecutivas de ganhos ante o real, a despeito de o mercado financeiro seguir cauteloso com o noticiário brasileiro. Seguem no radar dos investidores os desdobramentos do retorno parcial da tributação federal sobre os combustíveis, que será acompanhada pela cobrança de impostos sobre a exportação de petróleo por quatro meses.

O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,1914 reais, em baixa de 0,66%.

Na B3, às 17:34 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,97%, a 5,2215 reais.

A baixa do dólar no Brasil acompanhava a tendência verificada no exterior.

Às 17:34 (de Brasília), o índice do dólar --que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas-- caía 0,50%, a 104,460.

Pela manhã, os mercados do mundo todo repercutiam os dados positivos da economia chinesa. O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria da China disparou para 52,6 em fevereiro, ante 50,1 em janeiro, de acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas da China. Números acima de 50 indicam expansão. Este foi o melhor resultado desde abril de 2012.

Em reação, o dólar à vista se manteve em baixa ante o real na maior parte do dia.

“O real esteve bem em linha com o exterior, onde as moedas de países emergentes também subiam ante o dólar. A grande contribuição para isso veio do número positivo da China, durante a madrugada”, afirmou Felipe Novaes, chefe da mesa de operações do C6 Bank.

Como a China é uma grande importadora de commodities, os dados sugeriram que fornecedores como o Brasil podem ser favorecidos.

“O comportamento das moedas de emergentes se manteve ao longo do dia, apesar da piora nas bolsas e nas taxas de juros nos EUA”, pontuou Novaes.

Internamente, alguns profissionais demonstravam cautela em relação aos desdobramentos da volta da tributação sobre os combustíveis. Além disso, citavam a pressão do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o Banco Central.

Na terça-feira e na manhã desta quarta, Haddad defendeu que o BC corte juros, em função das medidas fiscais recentes do governo, que incluíram uma reoneração parcial dos combustíveis no mercado interno e a taxação de exportações de petróleo.

Na visão de alguns profissionais, a cautela em relação ao ajuste fiscal contribuiu para que o dólar não recuasse mais intensamente ante o real. No horizonte dos investidores está a divulgação, prevista para este mês de março, do novo arcabouço fiscal do país.

À tarde, o Banco Central informou dados positivos para o fluxo de dólares para o Brasil neste início de 2023. No acumulado do ano até 24 de fevereiro, o país registrou fluxo cambial positivo de 8,735 bilhões de dólares. A cifra é resultado de entradas de 4,309 bilhões de dólares pelo canal financeiro e aportes no país de 4,426 bilhões de dólares pela via comercial.

Pela manhã, o BC vendeu 15.190 contratos de swap cambial tradicional, em operação de rolagem dos vencimentos de abril.

(Por Fabrício de Castro)