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Cuba acusa Meta de censura e de permitir desestabilização da ilha

Cuba fez nesta sexta-feira (24) uma forte crítica à Meta, dona do Facebook, que acusou de agir com "dois pesos" ao "censurar" contas em seu país enquanto permite "operações de desinformação e desestabilização" contra a ilha.

A Meta anunciou ontem que desmantelou redes de contas falsas em Cuba e na Bolívia, que vinculou aos governos desses países e que eram usadas para divulgar mensagens governistas e desacreditar opositores.

"Rejeitamos a nova hipocrisia e a cumplicidade dessas empresas com um histórico conhecido de operações de desinformação e desestabilização nas plataformas digitais contra Cuba", reagiu o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, em sua conta no Twitter.

O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, denunciou "a manipulação" e os critérios "com que operam consórcios transnacionais da desinformação contra Cuba". Ele informou que a Meta tem como "responsável por suas políticas o ex-gerente de campanha de um senador republicano anticubano".

A Meta desativou em Cuba 363 contas do Facebook, além de 270 páginas e 229 grupos, bem como 72 do Instagram. A operação incluiu outras redes sociais, como YouTube, TikTok e Twitter.

A empresa americana "deveria explicar seu próprio comportamento inautêntico e parcial ao permitir manchar, estigmatizar e gerar campanhas de ódio a partir da Flórida contra o nosso país", acrescentou Rodríguez.

O responsável pela política externa cubana advertiu que, apesar das tentativas de "censurar" a voz de seu país e "tornar a verdade invisível", Cuba seguirá defendendo a revolução, inclusive "no campo digital, frente ao assédio e às operações desestabilizadoras".

Após as manifestações históricas de 11 de julho de 2021, quando milhares de pessoas saíram às ruas aos gritos de "Liberdade!" e "Temos fome!", Havana acusou Washington de estar por trás dessas passeatas por meio das redes sociais.

Na Bolívia, por sua vez, após a decisão da Meta de "derrubar" contas no Facebook, a oposição criticou o presidente esquerdista Luis Arce por destinar recursos públicos para financiar essas atividades na rede social, como acusa a empresa americana.

lp/jac/atm/lb/am