Criação do Pix custou R$ 19 milhões, diz presidente do BC
(Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket via Getty Images)
Presidente do Banco Central diz que desenvolvimento do Pix custou R$ 19 milhões;
Segundo Campos Neto, quantia é baixa;
Ele ainda disse que o grande quadro do Pix só aparecerá dentro de dois a três anos.
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse nesta segunda-feira (6) que o desenvolvimento do Pix custou US$ 4 milhões (na conversão direta, R$ 19,20 milhões). Ele participava de um evento sobre tecnologia no sistema financeiro e criptomoedas.
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“As pessoas me perguntam: como o Brasil pode ter o dinheiro para fazer o Pix? Você sabe quanto o Pix custou? US$ 4 milhões. Você pode fazer coisas boas com pouco dinheiro se tiver planejamento”, destacou.
O sistema de pagamentos foi lançado em novembro de 2020 e, atualmente, conta com 119,4 milhões de pessoas cadastradas e 9,2 de empresas. Em maio deste ano, houve um recorde no número de transações diárias, com 73.198.432 de operações feitas.
Durante o evento, Campos Neto comentou que o Pix ainda está no início e que seu “grande quadro vai demorar de dois a três anos”.
BC quer responsabilizar bancos por fraudes com Pix
Na quarta-feira passada (1), o presidente do Banco Central afirmou que vai endurecer as medidas para coibir a abertura de contas laranjas ligadas a golpes do Pix e que estuda responsabilizar bancos que hospedam tais contas.
"A gente está apertando o máximo possível para que os bancos não tenham capacidade de ser hospedeiros de conta laranja ou conta intermediária. Inclusive a gente vai começar a fazer um processo em que os bancos serão responsabilizados se for feita uma fraude de Pix e eles tiverem uma conta laranja", apontou.
Campos Neto disse que a modalidade não tem culpa no aumento de golpes registrados. Ele ainda ressaltou que a instituição está trabalhando para fortalecer as regras de transferência.