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Credores se irritam com acionistas da Americanas

***ARQUIVO***SÃO PAULO, SP, 17.01.2023 - Movimentação em frente à loja da Americanas na rua Direita, em SP. (Foto: Bruno Santos/Folhapress)
***ARQUIVO***SÃO PAULO, SP, 17.01.2023 - Movimentação em frente à loja da Americanas na rua Direita, em SP. (Foto: Bruno Santos/Folhapress)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A reunião que ocorreu no mês passado foi considerada um fracasso. Nela, o trio de acionistas formado pelos bilionários Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles se dispuseram a colocar R$ 7 bilhões na Americanas. Os bancos querem o dobro.

O clima para a retomada não é bom. Um grupo de credores da Americanas considera que a insistência do trio de acionistas da empresa na narrativa de que nada sabiam e que foram enganados por diretores da rede de lojas é o mesmo que cutucar a onça com vara curta. E só serve para acirrar os ânimos em meio à tentativa de negociação para manter a rede de lojas em pé.

Credores afirmam à reportagem que o primeiro passo para que a negociação em curso evolua é o reconhecimento de que o trio Jorge Paulo Lemann, Marcelo Telles e especialmente Beto Sicupira têm responsabilidade sobre o que aconteceu na companhia. E precisam colocar dinheiro do bolso para salvá-la.

Mas eles enxergam justamente o contrário: a intensificação de uma tentativa de construir junto à opinião pública a ideia de que o trio foi ludibriado tanto quanto os demais que investiram na empresa.

Os mesmos banqueiros e debenturistas dizem que a versão não para em pé. O diretor de um banco chega a afirmar que nem mesmo o letreiro de uma placa da loja no interior do país era trocado sem que Sicupira fosse informado.

Já o trio tem afirmado que não participava da gestão da Americanas e que não tinha ideia das fraudes que foram praticadas. A evidência disso é que perderam milhões com o rombo anunciado pela empresa no começo do ano.