Mercado fechado
  • BOVESPA

    98.829,27
    +902,93 (+0,92%)
     
  • MERVAL

    38.390,84
    +233,89 (+0,61%)
     
  • MXX

    52.771,12
    -56,81 (-0,11%)
     
  • PETROLEO CRU

    69,20
    -0,76 (-1,09%)
     
  • OURO

    1.981,00
    -14,90 (-0,75%)
     
  • Bitcoin USD

    27.458,39
    -725,94 (-2,58%)
     
  • CMC Crypto 200

    597,33
    -21,06 (-3,41%)
     
  • S&P500

    3.970,99
    +22,27 (+0,56%)
     
  • DOW JONES

    32.237,53
    +132,28 (+0,41%)
     
  • FTSE

    7.405,45
    -94,15 (-1,26%)
     
  • HANG SENG

    19.915,68
    -133,96 (-0,67%)
     
  • NIKKEI

    27.385,25
    -34,36 (-0,13%)
     
  • NASDAQ

    12.922,75
    +68,75 (+0,53%)
     
  • BATS 1000 Index

    0,0000
    0,0000 (0,00%)
     
  • EURO/R$

    5,6520
    -0,0780 (-1,36%)
     

Credit Suisse sinaliza "fraqueza material" em controles para divulgação de resultados

Credit Suisse

Por Noele Illien e Stefania Spezzati

ZURIQUE (Reuters) - O Credit Suisse disse no balanço de 2022 que identificou "fraquezas materiais" nos controles internos de divulgação de resultados financeiros e que ainda não conteve a saída de clientes de sua base.

"Em 31 de dezembro de 2022, o controle interno do grupo sobre os relatórios financeiros não era eficaz e, pelos mesmos motivos, a administração reavaliou e chegou à mesma conclusão em relação a 31 de dezembro de 2021", afirmou o banco suíço em comunicado divulgado nesta terça-feira.

O auditor PricewaterhouseCoopers incluiu no resultado anual do Credit Suisse uma "opinião adversa sobre a eficácia do controle interno do grupo sobre relatórios financeiros".

A PwC também disse que as demonstrações financeiras "apresentam de forma justa, em todos os aspectos relevantes", a posição financeira do banco entre 2020 e 2022.

A fragilidade nos controles foi divulgada em um momento em que o Credit Suisse busca se recuperar de uma série de escândalos que minaram a confiança de investidores e clientes. As saídas de clientes no quarto trimestre aumentaram para mais de 110 bilhões de francos suíços (120 bilhões de dólares).

Nesta terça-feira, o banco disse que "as saídas (tinham) se estabilizado em níveis muito mais baixos, mas ainda não tinham se revertido".

As ações do banco caíam 3,15% às 8h30 (horário de Brasília), perto de um novo piso histórico. Na véspera, os papéis desabaram mais de 14%. O custo do seguro contra uma inadimplência da dívida do Credit Suisse subiu para um recorde, de acordo com a S&P Global Market Intelligence.

Bancos de todo o mundo foram afetados por uma onda de vendas motivada pelo fechamento de bancos norte-americanos na semana passada, entre eles o SVB, que forçou intervenção de reguladores para garantia dos depósitos.

O regulador suíço FINMA disse na segunda-feira que está tentando identificar quaisquer riscos potenciais de contágio para os bancos e seguradoras do país após as falências dos bancos dos EUA.

Programado para ser divulgado na semana passada, o relatório anual foi adiado após um pedido da Securities and Exchange Commission (SEC, órgão que regula o mercado de capitais nos EUA), que levantou questões sobre as demonstrações financeiras anteriores do banco.

O Credit Suisse disse que a SEC havia contatado a instituição sobre revisões anteriores das demonstrações consolidadas de fluxo de caixa para 2019 e 2020.

O banco suíço disse nesta terça-feira que está trabalhando em um "plano de correção" e implementará "controles robustos para garantir que todos os itens não monetários sejam classificados adequadamente na demonstração consolidada dos fluxos de caixa".