Credit Suisse avalia mais cortes de empregos após aviso de perda
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(Bloomberg) -- O Credit Suisse avalia uma nova rodada de cortes de empregos, parte de um esforço renovado para reduzir custos após alertar sobre prejuízo no segundo trimestre, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.
O banco suíço cogita a redução do número de funcionários em todas as divisões, incluindo banco de investimento e gestão de patrimônio em várias regiões, disseram as pessoas, pedindo para não serem identificadas.
Após caírem até 7,6% com o alerta de prejuízo, as ações do banco inverteram o curso, ganhando até 5,8% depois que o blog suíço Inside Paradeplatz informou que a State Street poderia fazer uma oferta pelo Credit Suisse.
As demissões provavelmente ocorrerão enquanto o banco se prepara para atualizar os investidores sobre risco, compliance, tecnologia e gestão de patrimônio em 28 de junho, disseram as pessoas. A contagem final de cortes ainda está para ser decidida, disseram. Uma porta-voz do Credit Suisse não quis comentar, apontando para a declaração do credor na quarta-feira sobre acelerar os esforços de corte de custos.
O banco alertou que espera um terceiro prejuízo consecutiva neste trimestre, impulsionado por uma queda em sua divisão de banco de investimento e trading. O Credit Suisse salientou a ampliação dos spreads de crédito e a desalavancagem dos clientes em meio a mercados voláteis, embora outros bancos tenham dito que a volatilidade beneficiou suas mesas de operações.
“O alerta de prejuízo de hoje culpa ‘a situação geopolítica atual’ e um ‘aperto monetário significativo’, mas argumentaríamos que a situação do CS pode ser em grande parte auto-infligida”, escreveram analistas do Citigroup liderados por Andrew Coombs em nota aos clientes na quarta-feira.
O Inside Paradeplatz disse que uma oferta pelo Credit Suisse de cerca de 9 francos por ação poderia chegar em poucos dias. Um representante da State Street disse que a empresa preparava uma resposta ao relatório, enquanto os analistas estão céticos sobre um acordo, citando a falta de lógica estratégica para a empresa norte-americana. O Credit Suisse não quis comentar.
Nos dois anos sob o comando do CEO Thomas Gottstein, o Credit Suisse teve o impacto de US$ 5,5 bilhões do colapso da Archegos, o colapso da Greensill Capital e uma série de alertas sobre lucro que minaram a confiança dos investidores, enfraqueceram negócios importantes e provocaram um êxodo de talentos. O credor disse que 2022 será um ano de transição, pois busca reduzir o risco na divisão de banco de investimento enquanto transfere recursos para a gestão de patrimônio.
O credor suíço tinha cerca de 51.000 funcionários no final de março. Recentemente, sofreu mudanças no alto escalão.
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