Covid-19 já ultrapassa mais de 70% dos casos de SRAG no Brasil
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- RIO.L
Na última terça-feira (21), a Fiocruz revelou — através do Boletim InfoGripe — que os casos de covid-19 já correspondem a 71,2% das ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil. O relatório aponta que, só neste ano, 27.302 mortes por SRAG foram registradas no país.
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No público até os 4 anos de idade, o relatório destaca o predomínio do vírus sincicial respiratório (VSR), seguido de SARS-CoV-2 (Covid-19), rinovírus e metapneumovírus. Nas demais faixas etárias, o SARS-CoV-2 é predominante entre os casos com identificação laboratorial. A situação das quatro últimas semanas epidemiológicas consiste na prevalência de:
3,5% para influenza A
0,3% para influenza B
12,7% para vírus sincicial respiratório
71,2% para SARS-CoV-2
O boletim acrescenta que, nesse mesmo período, a prevalência entre mortes por vírus respiratórios foi de:
2,6% para influenza A
0% para influenza B
2,3% para vírus sincicial respiratório (VSR)
91,9% para Sars-CoV-2
Das 27.302 já mencionadas mortes por SRAG, 20.890 (76,5%) tiveram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.074 (18,6%) negativos e ao menos 561 (2,1%) aguardando resultado laboratorial. Desse total, 3,6% são de influenza A, 0,1% de influenza B, 0,7% de vírus sincicial respiratório (VSR) e 96,4% de SARS-CoV-2.
Curva nacional da SRAG
A Fiocruz anunciou que a curva nacional mantém sinal de crescimento nas tendências de longo (últimas seis semanas) e curto prazo (últimas três semanas). Com isso, as unidades federativas que apresentam indícios de crescimento na tendência de longo prazo da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) são:
Acre
Alagoas
Amazonas
Ceará
Distrito Federal
Goiás
Mato Grosso
Minas Gerais
Pará
Paraíba
Paraná
Rio Grande do Norte
Rio Grande do Sul
Rio de Janeiro
Rondônia
Santa Catarina
São Paulo
As demais unidades federativas apresentam sinal de estabilidade ou queda na tendência de longo prazo. No entanto, a instituição destaca que o Rio Grande do Sul também se depara com aumento nos casos positivos para influenza (gripe) em diversas faixas etárias.
No último mês de maio, o Ministério da Saúde definiu nesta segunda-feira (16), que a covid-19 e algumas complicações da infecção pelo coronavírus SARS-CoV-2 passam a integrar a lista de doenças com notificação compulsória no Brasil. Além disso, foi incluída a infecção do SARS-CoV-2 como causa da SRAG.
Fonte: Canaltech
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