• Varejo segue enviando catálogos aos consumidores norte-americanos;

• Tendência segue mesmo com alta de preço de envio dos Correios dos EUA;

• Empresas estão optando por catálogos para detectar um tipo de consumidor;

Um grande aumento nas taxas postais durante o verão não impediu que empresas de varejo enchessem suas caixas de correio com seus catálogos neste período de festas de fim de ano, segundo a Associated Press. O Serviço Postal dos EUA diz que mais de 300 milhões de catálogos inundaram as caixas de correio das pessoas no mês passado, e o número total de catálogos cresceu 12% em relação ao ano passado, de acordo com as autoridades.

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Alguns varejistas online como Bonobos, Amazon e Wayfair começaram a enviar catálogos nos últimos anos. Alguns que anteriormente haviam deixado de mandar, como Sharper Image e J. Peterman, voltaram. Outros pesados do varejo norte-americano, ​​como Lands 'End, Hammacher Schlemmer e LL Bean nunca deixaram de enviar seus catálogos. O impulso continua uma tendência positiva para catalogadores que estão desafiando aqueles que previram sua morte no mundo digital, de acordo com a AP.

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Empresas preferem catálogos por conta de estilos de consumidores

Vários fatores estão trabalhando a favor dos varejistas por catálogo. Para começar, a publicidade digital em sites de comércio eletrônico cresceu de 20% a 40% este ano, mesmo com as mudanças na política de privacidade de empresas como a Apple, tornaram mais difícil direcionar os anúncios e medir sua eficácia, disse Andrew Lipsman, analista de varejo da eMarketer à AP.

Além disso, alguns acham difícil navegar nas compras online - um espaço que está confuso graças a algoritmos, marketing e publicidade, dizem os analistas, tornando difícil para as pessoas encontrarem o que desejam. Jonathan Zhang, professor de marketing da Colorado State University, disse que outro fator importante é que os compradores do catálogo e da loja são mais leais às marcas do que as pessoas que compram apenas online.

Sua pesquisa encontrou um maior retorno sobre o investimento dos catálogos porque esses compradores compram mais do que os compradores apenas online. A desordem da internet tende a produzir compradores que procuram coisas específicas, evitando as “descobertas fortuitas” que os compradores fazem enquanto navegam em uma loja ou catálogo, de acordo com Zhang.

Ainda assim, os catálogos continuam caros para imprimir e enviar. O Serviço Postal dos Estados Unidos deu um aumento de 3% na postagem em janeiro, seguido por um aumento adicional inesperado de quase 9% implementado em agosto. Mas de acordo com especialistas ouvidos pela AP, em meio a gastos do consumidor altos, os catálogos são uma forma de os varejistas se diferenciarem, o que faz sentido para os varejistas distribuir catálogos.