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Coreia do Norte registra 21 mortes em seu primeiro surto de covid

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, anuncia um confinamento em todo o país após a confirmação do primeiro surto de covid, em um boletim de notícias em uma estação ferroviåria de Seul, 12 de maio de 2022 (AFP/Anthony WALLACE) (Anthony WALLACE)

A Coreia do Norte reportou neste sĂĄbado (14) 21 novas mortes por "febre", em meio ao primeiro surto de covid-19 no paĂ­s, onde foi ordenado um confinamento nacional diante da expansĂŁo "explosiva" do vĂ­rus.

De acordo com a agĂȘncia oficial KCNA, na sexta-feira foram registrados 174.440 novos casos de febre, 81.430 pessoas curadas e 21 mortes. O veĂ­culo nĂŁo especificou quantos testaram positivo para o coronavĂ­rus.

Os especialistas atribuem esta indefinição à escassa capacidade de testagem da Coreia do Norte, que admitiu na semana passada seus primeiros casos de covid-19 desde o início da pandemia.

Desencadeado no fim de abril, o surto se espalhou de forma "explosiva", com mais de meio milhĂŁo de pessoas afetadas por febre e quase trinta mortos.

"O nĂșmero total de pessoas doentes em todo o paĂ­s era de 524.440, das quais 234.630 haviam se recuperado plenamente e 288.810 estavam recebendo tratamento. O nĂșmero de mortes atĂ© agora Ă© de 27", informou a agĂȘncia KCNA.

"NĂŁo seria exagerado considerar todos os casos de febre como covid-19, dada a reduzida capacidade de diagnĂłstico do paĂ­s", afirmou o analista Cheong Seong-chang do Instituto Sejong da Coreia do Sul.

"O nĂșmero real de casos de covid pode ser mais elevado que os casos de febre devido aos muitos casos assintomĂĄticos", advertiu.

- "Grandes turbulĂȘncias" -

Com seus 25 milhĂ”es de habitantes nĂŁo vacinados e um sistema de saĂșde cambaleante, o poder norte-coreano ordenou medidas de confinamento por todo o paĂ­s para tentar conter o surto.

Seu líder, Kim Jong Un, disse nesta sexta-feira que "a maior prioridade é bloquear a propagação do vírus, fechando zonas ativamente e isolando e tratando as pessoas com febre de forma responsåvel".

Pela segunda vez esta semana, Kim convocou em carĂĄter de urgĂȘncia o birĂŽ polĂ­tico e admitiu que o surto estava causando "grandes turbulĂȘncias" no paĂ­s comunista, noticiou a KCNA.

Depois de dois anos de bloqueio autoimposto com o exterior, que mergulhou a economia e o comércio, a Coreia do Norte anunciou na quinta-feira que vårios pacientes com febre na capital, Pyongyang, testaram positivo para a variante Îmicron da covid. Na sexta-feira, informou a morte de um deles.

A mĂ­dia estatal atribui as mortes Ă  "negligĂȘncia, incluindo a overdose de medicamentos, devido Ă  falta de conhecimento dos mĂ©todos de tratamento cientĂ­fico".

- China como exemplo -

Na reuniĂŁo com a cĂșpula polĂ­tica do regime comunista, Kim discutiu "distribuir prontamente medicamentos de emergĂȘncia" e introduzir "tĂĄticas cientĂ­ficas e mĂ©todos de tratamento para diferentes pacientes, incluindo aqueles com caracterĂ­sticas especiais", noticiou a KCNA.

Segundo esta informação, o líder assegurou que tem "fé de que podemos superar esta doença infecciosa maliciosa no período mais curto possível".

Os especialistas afirmam que este isolado país asiåtico, dotado de armamento nuclear, dispÔe de um dos piores sistemas sanitårios do mundo, com falta de medicamentos e equipamentos essenciais.

Kim assegurou que seu governo seguirĂĄ o exemplo de gestĂŁo sanitĂĄria da China, a Ășnica grande economia mundial que mantĂ©m uma estratĂ©gia de erradicação do vĂ­rus com severas restriçÔes fronteiriças, confinamentos e testes em massa.

"DeverĂ­amos tirar liçÔes das experiĂȘncias e dos feitos proveitosos em prevenir o vĂ­rus do Partido Comunista da China e de seu povo", disse Kim.

Depois de quase dois anos mantendo o vírus à distùncia, o gigante asiåtico experimenta agora surtos da cepa Îmicron que provocaram novos confinamentos em grandes cidades como Xangai, cujos 25 milhÔes de habitantes estão quase totalmente confinados hå semanas.

Na sexta-feira, no entanto, a China se ofereceu para ajudar Pyongyang com vacinas, assim como a Coreia do Sul, apesar das tensĂ”es entre os dois paĂ­ses. Antes, a Coreia do Norte rejeitou ofertas de vacinas contra a covid da China, RĂșssia e da Organização Mundial da SaĂșde.

Ao mesmo tempo, o regime comunista acelerou o desenvolvimento militar, com mais de 15 testes de armas desde o início do ano. E, apesar da covid, novas imagens de satélite sugerem que o país retomou a construção de um reator nuclear.

De acordo com Jeffrey Lewis, do Instituto Middlebury para Estudos Internacionais, a nova instalação multiplica por 10 a capacidade do reator existente em Yongbyon, ao norte da capital.

Estados Unidos e Coreia do Sul jå alertaram que a Coreia do Norte estå preparando um teste atÎmico. Alguns analistas acreditam que o teste pode ser apressado como uma forma de "distração" diante do surto de covid.

kjk/ceb/oho/dbh/yow/mvv/fp

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