Mercado fechado
  • BOVESPA

    98.829,27
    +902,98 (+0,92%)
     
  • MERVAL

    38.390,84
    +233,89 (+0,61%)
     
  • MXX

    52.771,12
    -56,78 (-0,11%)
     
  • PETROLEO CRU

    69,20
    -0,76 (-1,09%)
     
  • OURO

    1.981,00
    -14,90 (-0,75%)
     
  • Bitcoin USD

    27.808,18
    +267,71 (+0,97%)
     
  • CMC Crypto 200

    597,33
    -21,06 (-3,41%)
     
  • S&P500

    3.970,99
    +22,27 (+0,56%)
     
  • DOW JONES

    32.237,53
    +132,33 (+0,41%)
     
  • FTSE

    7.405,45
    -94,15 (-1,26%)
     
  • HANG SENG

    19.915,68
    -133,92 (-0,67%)
     
  • NIKKEI

    27.385,25
    -34,35 (-0,13%)
     
  • NASDAQ

    12.922,75
    +68,75 (+0,53%)
     
  • BATS 1000 Index

    0,0000
    0,0000 (0,00%)
     
  • EURO/R$

    5,6448
    -0,0852 (-1,49%)
     

Contas públicas têm superávit de R$ 78,3 bi em janeiro, melhor mês desde 1997

***ARQUIVO***BRASÍLIA, DF, 05.01.2023 - Fachada do Ministério da Fazenda, em Brasília. (Foto: Gabriela Biló/Folhapress)
***ARQUIVO***BRASÍLIA, DF, 05.01.2023 - Fachada do Ministério da Fazenda, em Brasília. (Foto: Gabriela Biló/Folhapress)

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - As contas do governo central começaram o ano com um superávit de R$ 78,3 bilhões, informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira (27).

Em valores nominais, o resultado é o melhor para um mês de janeiro em toda a série histórica, iniciada em 1997. Quando os dados de anos anteriores são corrigidos pela inflação, o mês de janeiro de 2023 é o segundo melhor da série, atrás do resultado do mês em 2022 (R$ 81,2 bilhões).

O superávit indica que o governo arrecadou mais do que gastou no mês passado. O resultado inclui as contas do Tesouro Nacional, da Previdência e do Banco Central.

"O resultado observado em janeiro de 2023 é o melhor resultado já observado em toda a série histórica, corrigido pelo IPCA, para o primeiro ano de um novo mandato", diz o órgão.

Segundo o Tesouro, os aumentos expressivos nas receitas administradas pela Receita Federal e também na arrecadação não tributária, como dividendos, contribuíram para o número positivo no primeiro mês do ano. A receita líquida do governo teve uma alta real (já descontada a inflação) de 2,4% na comparação com janeiro de 2022.

Na quinta-feira (23), o Fisco já havia anunciado que a arrecadação somou R$ 251,7 bilhões em janeiro, um recorde histórico na série iniciada em 1995.

Por outro lado, as despesas tiveram um crescimento real de 6,0%. A explicação, de acordo com o Tesouro, é o avanço de R$ 3,8 bilhões nas despesas com benefícios previdenciários e de R$ 5,7 bilhões com o Auxílio Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família), na comparação com janeiro de 2022.

O resultado primário é obtido pela diferença entre receitas e despesas do governo.

Neste ano, a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) autoriza um déficit de até R$ 65,9 bilhões. No entanto, no fim de 2022, o Congresso aprovou uma emenda constitucional que autorizou a ampliação de despesas em R$ 168,2 bilhões sem que isso impactasse a meta fiscal.

O déficit efetivamente previsto no Orçamento deste ano é de R$ 228,1 bilhões. O time do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), tenta reduzir o rombo com um pacote de medidas, focadas principalmente na recuperação de receitas.

No ano passado, as contas do governo central tiveram um superávit de R$ 54,1 bilhões, o primeiro desde 2013, revertendo uma trajetória de oito anos consecutivos de saldos negativos.