Conta do IBGE no Twitter é hackeada no primeiro dia do Censo 2022
Conta do IBGE no Twitter foi hackeada nesta segunda-feira (1);
Data marcou o início do Censo Demográfico 2022;
Por volta das 20h50, a recuperação do perfil foi concluída.
A conta do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no Twitter foi hackeada nesta segunda-feira (1), dia em que o órgão iniciou o Censo Demográfico 2022. A responsável por tomar o perfil seria a empresa “Exodus Crypto Wallet”, que se denomina uma “saída do sistema financeiro tradicional”.
Na página, em vez das costumeiras pesquisas publicadas pelo Instituto, apareceram mensagens de venda de criptomoedas e NFTs para os quase 200 mil seguidores. Procurado pela CNN, o órgão informou que “os gestores de nossas redes sociais já alertaram aos administradores do Twitter e acionaram a área de informática do IBGE”.
E no primeiro dia de Censo, perfil do IBGE no twitter é hackeado... pic.twitter.com/IPzG7kCukl
— nóseconexões (@noseconexoes) August 1, 2022
Por volta das 20h50, a recuperação da conta foi concluída. Não há mais nenhum indício, no perfil no Twitter, da invasão.
Censo 2022
Após dois anos de atraso por conta da pandemia e por falta de recursos financeiros, o Censo Demográfico teve início nesta segunda-feira (1). Mais de 183 mil recenseadores do IBGE se prepararam para começar as visitas aos 76 milhões de domicílios brasileiros.
O presidente Jair Bolsonaro foi o primeiro brasileiro a ser entrevistado para o levantamento. Ele recebeu o presidente do Instituto, Eduardo Rios Neto, e uma equipe de recenseadores.
Além de contar os estimados 215 milhões de habitantes, o Censo traz um retrato por sexo, idade, instrução, renda, condições do domicílio (se tem água, luz, saneamento, internet e posse de eletrodomésticos), numa visão mais geral.
Um outro questionário, mais extenso e aplicado a 11% das casas, vai investigar sobre trabalho, composição das famílias, fecundidade, migração, religião, deslocamento e pessoas com deficiência.
De forma inédita, o levantamento se aprofundará nas condições das 5.972 comunidades quilombolas, descrevendo a infraestrutura do local, recursos naturais, educação, saúde e hábitos da aldeia. Na pesquisa sobre a população com deficiência, o transtorno do espectro autista também será identificado.