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Conheça George Carruthers, homenageado em novo telescópio da NASA

O futuro telescópio Global Lyman-alpha Imager of the Dynamic Exosphere (GLIDE), da NASA, acaba de receber um novo nome. Em um comunicado publicado em dezembro, a agência espacial anunciou que, agora, o instrumento será chamado “Observatório Carruthers da Geocoroa”, em tradução livre, como uma forma de homenagear o cientista e inventor George R. Carruthers.

Durante sua carreira, Carruthers atuou também como engenheiro e educador. Em 1972, os astronautas da missão Apollo 16 levaram o telescópio Far Ultraviolet Camera/Spectrograph para a região Descartes, na Lua. O instrumento foi projetado e construído por ele, e capturou as primeiras imagens da geocoroa no espaço, a área externa da atmosfera terrestre — o que torna o novo nome ainda mais adequado.

William Conway (esquerda) e George Carruthers (direita) examinando o instrumento levado à Lua com a Apollo 16 (Imagem: Reprodução/ U.S. Naval Research Laboratory)
William Conway (esquerda) e George Carruthers (direita) examinando o instrumento levado à Lua com a Apollo 16 (Imagem: Reprodução/ U.S. Naval Research Laboratory)

Já o novo telescópio foi aprovado na análise inicial da missão em janeiro de 2021, apenas um mês após o falecimento de Carruthers. Com lançamento programado para 2025, o observatório irá capturar a luz da geocoroa, onde há uma espécie de cinturão de hidrogênio ionizado que cerca nosso planeta nos limites da exosfera (a camada mais externa da atmosfera terrestre), e que pode ser observado na luz ultravioleta extrema.

Desta forma, o telescópio será a primeira missão dedicada à análise das mudanças na geocoroa, e poderá ajudar os cientistas a entender melhor o formato, tamanho e densidade da exosfera. A influência da geocoroa nela sugere também que os dados do Observatório Carruthers da Geocoroa possam ajudar ainda na compreensão e até previsão de como a atividade solar pode afetar tecnologias na Terra.

Representação do futuro Observatório Carruthers da Geocoroa (Imagem: Reprodução/NOAA)
Representação do futuro Observatório Carruthers da Geocoroa (Imagem: Reprodução/NOAA)

Quando for lançado, ele ficará no Ponto de Lagrange 1, uma região de estabilidade gravitacional a cerca de 1,6 milhões de quilômetros da superfície da Terra. Ali, o observatório estará no lugar ideal para observar a exosfera inteira, além das moléculas que “escapam” da atmosfera e saem para o espaço.

Fonte: Canaltech

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