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Entenda como será o futuro das carnes de laboratório

Carnes criadas em laboratórios podem ajudar a combater os efeitos danosos da prática da pecuária
Carnes criadas em laboratórios podem ajudar a combater os efeitos danosos da prática da pecuária
  • Carnes criadas em laboratórios podem ajudar a combater os efeitos danosos da prática da pecuária;

  • Feita a partir de células animais, carne é alimentada até crescer para um tamanho adequado;

  • Ainda não se sabe ao certo o caminho que a indústria de alimentos adotará.

Carnes artificiais, criadas em laboratórios, estão cada vez mais populares no mundo de hoje, podendo ser encontradas em diversos supermercados pelo Brasil e no mundo, e muitos consumidores e analistas colocam as carnes artificiais como o futuro da alimentação humana.

Dentre esse novo mercado, as carnes geradas geneticamente parecem ser as mais promissoras em termos de reprodutibilidade do sabor da carne verdadeira, que é o grande objetivo desses produtos. Só esse setor específico recebeu, em 2021, cerca de US$ 1,4 bilhão em investimentos.

Criadas em laboratórios, tudo começa com uma biópsia do animal. A partir disso, as células são cultivadas em laboratório, recebendo os nutrientes adequados para crescer e se multiplicar. Uma vez que há células suficientes, o lote é transferido para um biorreator, onde as células continuam a se multiplicar até que o resultado final seja células suficientes para o consumo.

De acordo com o Good Food Institute, hoje esse processo demanda muito tempo e recursos, e nenhuma empresa atingiu uma produção comercial que seja viável economicamente. A expansão desse modelo de carne exigirá muito mais infraestrutura.

Além de evitar os problemas sobre a ética de matar um animal, especialistas apontam que a carne de laboratório também ajuda a resolver diversos problemas como uso da terra e água, poluição, emissão de gases de efeito estufa e uso descontrolado de antibióticos.

Ainda é cedo para dizer exatamente que caminho a indústria de alimentos seguirá, mas enquanto isso acontece, os consumidores têm tempo para ponderar as possibilidades existentes e decidirem que relação desejam ter com os alimentos. Críticos ainda apontam que, ao invés de gastar bilhões de dólares em alternativas à carnes que nos sentimos melhor por comer, deveríamos parar de comer carne completamente.