Com Pix, R$ 40 bilhões de dinheiro em espécie deixam de circular
(Cris Faga/NurPhoto via Getty Images)
Pix faz com que R$ 40 bilhões em dinheiro em espécie deixem de circular
Queda é de 10,5% em relação ao final do ano passado
Estima-se que 80% a 90% das transações que o Pix fez tenham substituído as com dinheiro em espécie
A alta adesão do Pix fez com que R$ 40 bilhões de dinheiro em espécie deixassem de circular no país. Os dados, obtidos a partir da análise de janeiro a outubro deste ano e divulgados pelo Estadão, correspondem a uma queda de 10,5% em relação ao final do ano passado.
Para Leandro Vilain, diretor de Inovação, Produtos e Serviços da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), cerca de 80% a 90% do um bilhão de transações que o Pix fez até agora substituíram as que seriam realizadas com dinheiro em espécie.
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Isso porque a queda nas operações via TED e DOC ou cheque – entre novembro de 2020 e setembro de 2021 – é pequena quando comparada ao crescimento das transações com o Pix. Enquanto a primeira caiu de 192 milhões para 94 milhões, a segunda cresceu de 34 milhões para 1 bilhão, representando expansão de 2.959%.
Na próxima terça-feira (16), o sistema de pagamentos instantâneo completa um ano, período em que movimentou mais de R$ 550 bilhões por mês, em cerca de 1 bilhão de operações. No dia 5 deste mês, o Pix bateu recorde ao registrar mais de 50 milhões de pagamentos e transferências dentro de 24 horas.