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Com alta nas contas de luz, inflação de julho é de 0,19%

**ARQUIVO** SÃO PAULO, SP, 11.07.2018: Foto de uma lâmpada e uma conta de luz. (Foto: Aloisio Mauricio /Fotoarena/Folhapress)
**ARQUIVO** SÃO PAULO, SP, 11.07.2018: Foto de uma lâmpada e uma conta de luz. (Foto: Aloisio Mauricio /Fotoarena/Folhapress)

Julho registrou inflação de 0,19%, a menor variação para o mês em cinco anos, divulgou nesta quinta-feira (8) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em sua pesquisa de IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

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O destaque ficou no item habitação, com o aumento nas contas de luz. "O item energia elétrica foi o destaque no grupo habitação, com as contas de luz ficando em média 4,48% mais caras para o consumidor", afirmou o IBGE em nota.

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São Paulo teve alta de 7,59% nas contas de luz da região metropolitana, por exemplo. Curitiba apresentou reajuste de 3,18% e em Porto Alegre a energia ficou 3,36% mais cara. Já em Rio Branco, a conta ficou 0,40% mais barata.

Mesmo com a forte alta nessa despesa das famílias, o IPCA de julho foi o mais baixo para o mês desde 2014, quando a inflação ficou praticamente estável, em 0,01%. Em julho do ano passado, o IPCA foi de 0,33%.

Considerados os principais grupos, o maior peso para a alta da inflação foi do grupo habitação. Os demais tiveram impacto praticamente nulo.

Além da conta de luz, outro impacto positivo para a inflação no segmento habitação, que subiu 1,20% em julho, foi a alta em taxa de água e esgoto de 0,73%. Porto Alegre, por exemplo, reajustou suas tarifas em 7,69%, enquanto Recife chegou a 6%.

Já o segmento alimentação e bebidas ficou praticamente estável, variando 0,01% entre junho e julho. Altas em cebola (20,7%), frutas (2,51%) e carnes (1,10%) foram amenizadas por quedas em tomate (-11,28%), feijão carioca (-8,86%), hortaliças (-4,98%, menos 0,01 p.p.) e batata-inglesa (-3,68%).

Esse grupo tem tradicionalmente um peso grande na inflação, porque representa uma parcela importante do consumo das famílias. Com a estabilidade, ajuda a manter a inflação controlada.

Em outro sinal de que consumidores andam com pouca capacidade de consumo, houve deflação nos segmentos de vestuários (-0,52%), saúde e cuidados pessoais (-0,20%) e transportes (-0,17%).

Já nos grupos que apresentaram variação positiva, destacam-se excursão (4,43%) e empregado doméstico (0,24%), ambos no item despesas pessoais. Telefone apresentou alta de 1,46%, reflexo do reajuste de 10% no plano de uma operadora, deixando o grupo de comunicação com 0,57% em julho.

No ano, a variação é de 2,42%, e no acumulado em 12 meses, a inflação está em 3,22%, abaixo da meta estabelecida pelo Banco Central, que é de 4,25%, mas ainda dentro da margem de tolerância.

Na semana passada, o BC promoveu o primeiro corte na taxa Selic, para 6%, em uma tentativa de estimular a economia brasileira, que ainda patina. A expectativa do mercado financeiro é que outros cortes sejam feitos até o final do ano.