Colômbia e Canadá têm interesse no Pix, diz presidente do BC

Segundo o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, Colômbia e Canadá mostraram interesse no Pix. Foto: REUTERS / Adriano Machado.
Segundo o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, Colômbia e Canadá mostraram interesse no Pix. Foto: REUTERS / Adriano Machado.
  • Em evento, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Netos, disse que Colômbia e Canadá têm interesse em replicar o Pix;

  • "Acho que podemos expandir o Pix pelo menos na América Latina em um primeiro momento", disse Campos Neto;

  • Presidente do BC abordou a agenda evolutiva do Pix, o Open Finance e a moeda digital brasileira.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse na última sexta-feira (12) que Colômbia e Canadá estariam interessados em replicar a experiência de pagamentos instantâneos do Pix.

“Estamos fazendo uma parte de Pix internacional. Eu tenho conversado bastante com o banqueiro central da Colômbia (Leonardo Villar). Ele me diz que querem fazer igual. Acho que podemos expandir o Pix pelo menos na América Latina em um primeiro momento. O Canadá também está interessado, porque o Pix é muito barato, custou R$ 5 milhões para o BC”, afirmou Campos Neto durante um debate chamado “A regulamentação das criptomoedas no Brasil e no mundo”, em evento proporcionado pelo Escritório Figueiredo & Velloso Advogados Associados.

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Além disso, o presidente do BC abordou a agenda evolutiva do meio de pagamento eletrônico, citando o Pix Cobrança, o débito automático e a liquidação não prioritária.

Campos Neto também alegou que o Open Finance, processo de compartilhamento voluntário de dados financeiros, chegou a mais de 7,5 milhões de compartilhamentos e 4 bilhões de chamadas de API.

No evento, Campos Netos também comentou sobre a criação de moeda digital do Brasil. Ele disse que o projeto favoreceria o inovação sem afetar o balanço dos bancos.