China enfrenta onda de calor com previsão de recordes de temperatura
Com os termômetros batendo na casa dos 36 graus Celsius em Pequim, nesta segunda-feira (15), as principais cidades chinesas emitiram avisos de calor intenso, com previsão de recordes de temperatura em certas regiões. O fornecimento de eletricidade e as colheitas podem ser afetadas, em uma economia já fragilizada após a crise da Covid-19.
O fenômeno não é novo. Desde março, a China vem registrando ondas de calor em várias regiões de seu território. Os termômetros passaram dos 40 graus Celsius na província de Yunnan, conhecida por seu clima ameno.
A província oriental de Shandong e a capital Pequim emitiram avisos de calor. Jinan e Tianjin, no norte, e Zhengzhou, no centro do país, deverão registrar temperaturas de até 37 graus Celsius.
Essas ondas de calor ocorrem antes da chegada do verão, o que é particularmente preocupante para a agricultura, já que as condições climáticas podem piorar. Os danos sofridos nos cultivos devem elevar os preços dos produtos e a população já se preocupa com as consequências do calor no aumento dos preços dos alimentos, o que agrava a inflação e pesa na economia
A China está tentando se recuperar, após uma desaceleração no crescimento econômico causado por três anos de uma política de saúde bastante restrita de "Covid zero".
Restrições de água
(Com informações da AFP)
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